Eis o país onde Lula já viu "democracia até demais"
Por Fabiano Maisonnave, na Folha:
Em campanha eleitoral, Hugo Chávez, disse que vai "meter preso" o líder opositor Manuel Rosales, seu principal adversário nas eleições presidenciais de 2006 e candidato a prefeito de Maracaibo, a segunda maior cidade do país. O mandatário venezuelano disse ainda que não irá à Cúpula Ibero-Americana de El Salvador, com início na quarta-feira, porque sua "vida não está garantida".
"Já basta, vou meter preso Manuel Rosales, vai terminar preso", disse Chávez, em Maracaibo, arrancando aplausos de pé da platéia de militantes e empresários pró-governo.
Ao justificar a eventual prisão de Rosales, o líder venezuelano acusou o atual governador do Estado de Zulia (oeste, o mais rico do país) de planejar matá-lo e de ter "11 fazendas e uma casinha de US$ 1,5 milhão". Chamou-o de "mafioso" e disse que ele não tem capacidade de governar "nem uma família porque prejudica até seus próprios filhos".
"Ele está tentando me matar. Não vou matá-lo. Sou dos que vêem uma barata no banheiro...", disse, sem completar.
O líder pediu aos "órgãos do Estado" que atuem contra o governador e disse que se põe "diante da operação, e se chama "Manuel Rosales vai preso'".
Não é a primeira declaração controvertida de Chávez durante a campanha eleitoral que vai renovar quase todos os governadores e prefeitos do país, em 23 de novembro. Anteontem, disse que prepara "ações militares" em Zulia caso Rosales eleja seu sucessor, sob a alegação de que a oposição pretende separar esse Estado petroleiro do resto do país.
Em campanha eleitoral, Hugo Chávez, disse que vai "meter preso" o líder opositor Manuel Rosales, seu principal adversário nas eleições presidenciais de 2006 e candidato a prefeito de Maracaibo, a segunda maior cidade do país. O mandatário venezuelano disse ainda que não irá à Cúpula Ibero-Americana de El Salvador, com início na quarta-feira, porque sua "vida não está garantida".
"Já basta, vou meter preso Manuel Rosales, vai terminar preso", disse Chávez, em Maracaibo, arrancando aplausos de pé da platéia de militantes e empresários pró-governo.
Ao justificar a eventual prisão de Rosales, o líder venezuelano acusou o atual governador do Estado de Zulia (oeste, o mais rico do país) de planejar matá-lo e de ter "11 fazendas e uma casinha de US$ 1,5 milhão". Chamou-o de "mafioso" e disse que ele não tem capacidade de governar "nem uma família porque prejudica até seus próprios filhos".
"Ele está tentando me matar. Não vou matá-lo. Sou dos que vêem uma barata no banheiro...", disse, sem completar.
O líder pediu aos "órgãos do Estado" que atuem contra o governador e disse que se põe "diante da operação, e se chama "Manuel Rosales vai preso'".
Não é a primeira declaração controvertida de Chávez durante a campanha eleitoral que vai renovar quase todos os governadores e prefeitos do país, em 23 de novembro. Anteontem, disse que prepara "ações militares" em Zulia caso Rosales eleja seu sucessor, sob a alegação de que a oposição pretende separar esse Estado petroleiro do resto do país.
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