Quem somos

Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil
Olá! Somos um grupo de amigos preocupados com os rumos tomados pela nossa insólita Nação que, após anos de alienação intelectual e política que tolheu de muitos a visão do perigo, caminha a passos largos rumo a um socialismo rastaquera, nos moldes da ilha caribenha de Fidel, ou ainda pior. Deus nos ajude e ilumine nesta singela tentativa de, através deste espaço, divulgar a verdade e alertar os que estão a dormir sem sequer sonhar com o perigo que os rodeia. Sejam bem vindos! Amigos da Verdade

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Ocupando espaços

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio (editorial), 18 de abril de 2008

No uso comum, exato ou tradicional da palavra, “intelectual” é o sujeito que estuda alguma coisa de interesse geral e escreve ou fala a respeito dela em lugares onde todo mundo pode lê-lo ou ouvi-lo. No vocabulário especial do comunismo gramsciano, é o fulano envolvido de algum modo em propaganda revolucionária. Na primeira acepção do termo, um sambista não é, só por ser isso, um intelectual. Na segunda, pode ser o intelectual mais importante do país, se seus sambas dão prestígio e dinheiro ao Partido ou transmitem, de maneira mais ostensiva ou sutil, mensagens políticas favoráveis ao comunismo.
Essa duplicidade de sentidos tem algumas aplicações bem interessantes na guerra cultural. A primeira acepção do termo dá espontaneamente a entender que a pessoa a quem ele se aplica tem alguma autoridade na sua área de estudos e merece, portanto, atenção e respeito. A segunda não implica nem mérito nem demérito: é mero termo técnico. Designa a inserção do indivíduo numa das seções – ou “coletivos” – que compõem a estrutura partidária: há o coletivo dos operários, o coletivo dos camponeses, o coletivo dos militares e assim por diante. O coletivo dos intelectuais é o conjunto dos sujeitos envolvidos em guerra cultural e psicológica. O “intelectual” no sentido partidário não é necessariamente – na verdade não é quase nunca -- um “intelectual” no sentido comum. É apenas um ativista que usa os meios da indústria cultural. Ele não precisa ter nenhum estudo especial, nem, de fato, estudo nenhum. Não precisa ter nenhum conhecimento, exceto o dos mecanismos usuais do ativismo partidário. Para distingui-lo do intelectual em geral, é melhor chamá-lo de “ativista cultural”.
Ora, um dos fronts mais importantes da estratégia revolucionária de Antonio Gramsci é aquele que se empenha em “ocupar espaços” nas instituições de cultura, educação e jornalismo, expelindo os adversários e colocando em seu lugar os militantes e colaboradores do Partido -- os ativistas culturais. O objetivo final é ocupar todos os espaços, de modo que não existam mais intelectuais – nos dois sentidos do termo – fora do controle do Partido. Todos os meios são válidos para isso: o boicote, a difamação, a marginalização, a interproteção mafiosa, a monopolização partidária do mercado de trabalho. Mas a tática mais perversa, mais costumeira e mais eficiente é atrair sobre meros ativistas culturais o prestígio que a palavra “intelectual” tem na sua acepção comum. Elevado à condição de autoridade, o ativista cultural torna-se automaticamente uma força automultiplicadora, expandindo a aura de “intelectual” sobre outros ativistas culturais iguais a ele e negando-a a intelectuais genuínos que o Partido considere pessoas inconvenientes. Prosseguida a operação pelo tempo necessário, o Partido torna-se, através dos ativistas culturais bem colocados, a única instância julgadora capaz de conferir ou negar a condição de “intelectual” a quem bem entenda. Atingido esse ponto, a sociedade está madura para aceitar como intelectual em sentido estrito, como opinador abalizado, qualquer semi-analfabeto a quem o Partido confira esse rótulo, bem como, complementarmente, a tratar estudiosos sérios como caracteres aberrantes e atípicos, alheios à comunidade intelectual “oficial” e respeitável.
A “ocupação de espaços” não tem nada a ver com a luta das idéias, com o enfrentamento leal no campo dos debates públicos. Antes do advento dela, o intelectual de esquerda tinha de concorrer em pé de igualdade com seus adversários de direita, tinha de mostrar cultura, domínio do idioma e alguma seriedade. O gramscismo dispensou-o desse esforço, colocando em lugar da disputa de idéias a guerra pela conquista de posições. Daí por diante já não se trata de provar superioridade intelectual, mas de subtrair ao adversário todos os meios de concorrer. O gramscismo é a institucionalização do golpe baixo em lugar do debate intelectual. Daí por diante, o que leva o nome de “debate” é apenas a conversação interna entre militantes e simpatizantes do Partido, com alguma abertura para os indecisos e pusilânimes, mas sem nenhuma chance para o ingresso dos inconvenientes, sobretudo se altamente qualificados.
Não é preciso dizer que no Brasil esse ponto já foi atingido há muito tempo, e ele corresponde à total destruição não somente da vida intelectual genuína, mas da simples possibilidade de haver uma.
É apenas como sintoma banal desse estado de coisas que se pode entender uma iniciativa como a coleção “Intelectuais do Brasil”, paga com dinheiro público pela Universidade Federal de Minas Gerais, na qual entram como figuras representativas Chico Buarque de Hollanda, Leonardo Boff e outros tipos que numa situação normal seriam apenas folclóricos. A presença do sr. Gilberto Gil no Ministério da Cultura ilustra exatamente o mesmo fenômeno, e nada é preciso dizer da redução de todos os cursos de filosofia e ciências humanas, nas universidades públicas e privadas, ao nível de escolinhas de formação de militantes.
Na medida em que a vida intelectual superior é o patrimônio mais valioso de uma nação, a apropriação de espaços pela estratégia gramsciana é uma atividade criminosa em altíssimo grau, muito mais grave, pelas suas conseqüências históricas devastadoras, do que o desvio de dinheiro público ou o financiamento oficial a invasões de terras.

Para Lula, oito anos no governo é pouco tempo

Na Veja.com 28 de abril de 2008

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que não é possível desenvolver o país em apenas dois mandatos. Para ele, o período de oito anos não é o bastante para realizar todas as obras necessárias.
Em um discurso durante uma cerimônia de assinatura de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na cidade de Guarulhos, em São Paulo, Lula disse: "Ninguém consegue fazer tudo em oito, em nove ou dez anos. É preciso que a gente tenha uma quantidade de pessoas para assumir os compromissos e que cada um faça mais do que o outro".
O presidente, cujo segundo mandato termina em 2010, afirmou que não deseja um mau governo a seu sucessor, pelo contrário, espera que ele continue com suas obras de infra-estrutura. "Seria mesquinharia a gente ficar torcendo para quem vier depois de nós ser pior do que a gente. Porque quem sofre não é quem está no governo. Quem sofre é o povo pobre desse país que precisa melhorar de vida", completou.

Ainda sobre o tema, no Estadão:

Sem mencionar o debate sobre o terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira, 28, que oito anos é pouco tempo para um governante. O presidente, no entanto, afirmou que a partir de 1º de maio vão faltar 32 meses para deixar o cargo e já fez votos para o seu sucessor. "Só tenho a pedir a Deus que quem vier depois de mim seja uma pessoa até mais abençoada do que eu e faça mais do que eu estou fazendo pelos pobres", ressaltou.
...
O presidente lembrou que conheceu a cidade de Guarulhos em 1978, período em que presidia o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. E ironizou: "naquela época, eu tinha ódio de política e político, jamais pensei em ter um partido político, muito menos ser vereador. Hoje sou Presidente da República".

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É, mais uma vez o cefalópode se aproveita do tsunami de popularidade, proporcionado pela estabilidade econômica recebida por meio de herança "maldita" dos tucanos, e se embriaga na sua própria soberba, colocando-se no altar dos ungidos com a missão messiânica de fazer com que "o povo pobre desse país" possa "melhorar de vida". É claro que a bazófia vomitada sobre a massa que o aplaude não encontra respaldo na verdade, mas autoriza o pretendente a Fidel a regurgitar suas teses sobre mandatos curtos demais, 500 anos de atraso a serem recuperados em dois mandatos, ou seja, o Brasil antes de Lula nunca exisitiu, "nunca antes na hixtória dextepaiz"...

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Nelson Jobim: ele estuprou a Constituição?

Saiba como foi fraudada a Constituição de 88

Da Newsletter de Polibio Braga (www.polibiobraga.com.br), de 22 do corrente:


Não dá para compreender por que razão a totalidade da mídia gaúcha ignorou o seminário que a Ajuris promoveu nesta sexta-feira para discutir o trabalho de Adriano Benayonb e Pedro Antonio Dourado de Rezende, intitulado “Anatomia de uma fraude à Constituição”. Pois os dois estudiosos produziram um alentado trabalho de 28 laudas, baseado em pesquisas profundas efetuadas sobre a totalidade dos anais da Constituinte de 1988, concluindo que o atual ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o então deputado federal do PTB, Gastone Righi, fraudaram a Constituição. Na qualidade de relator de verdade (o relator formal foi Bernardo Cabral), Nelson Jobim introduziu dispositivo que não foi aprovado pelos constituintes, modificando o artigo 166, parágrafo 3º, Inciso II, alínea B, que trata do serviço (pagamento) da dívida externa, o que causou prejuízos estimados em R$ 55 bilhões ao País, apenas em 1989. O artigo beneficiou os credores (bancos) internacionais da dívida externa. Houve dolo. O dolo é inerente ao crime de estelionado. E foi o que ocorreu. O que é assombroso não é apenas a comprovação cientítica do estelionado, mas a omissão de todas as lideranças das principais instituições brasileiras, que jamais tentaram corrigir a fraude. Nelson Jobim, convidado a vir a Porto Alegre para participar do debate promovido pela Ajuris, avisou que não iria discutir o assunto. Há desconfiança (não é certeza) de que também o artigo 2º e o artigo 59 foram inscritos sem aprovação na Constituição de 1988.

domingo, 20 de abril de 2008

O FMI particular de Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem um cartão corporativo, um avião quase novo para viajar pelo vasto mundo e uma versão própria do Fundo Monetário Internacional (FMI), muito mais amigável do que o original e também muito útil politicamente. A maioria de seus colegas latino-americanos deve ter motivos, portanto, para invejá-lo. O FMI para uso interno tem sede em Brasília. É o Banco Central (BC), órgão responsável pelo combate à inflação e pelo uso dos instrumentos de controle monetário, incluída a taxa básica de juros. Quando os juros sobem, empresários, políticos de várias tendências, analistas de política econômica, sindicalistas, membros do MST e grupos estudantis podem espinafrar o presidente da instituição, Henrique Meirelles, ou o Comitê de Política Monetária (Copom). Quando convém, como ocorre com freqüência, o chefe de governo pode participar desse grande coro de censura. O presidente Lula valeu-se dessa possibilidade, na quinta-feira, durante um comício - ou melhor, cerimônia do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em Belo Horizonte. Exibindo um colar cervical prescrito por um médico, o presidente atribuiu seu torcicolo a várias causas, incluindo na lista o aumento de juros anunciado no dia anterior pelo Copom. Não foi além desse comentário, mas provocou risos e aplausos e integrou-se, com muita facilidade, no grupo dos insatisfeitos com o novo endurecimento da política monetária. Noutros tempos, governantes brasileiros apontavam o dedo para o FMI, quando submetiam o País a políticas monetárias e fiscais severas. A culpa era do Fundo. As autoridades não tinham escolha, porque eram forçadas a recorrer ao financiamento da mais detestada instituição multilateral. Os ministros da Fazenda, então com autoridade sobre o BC, podiam estar convencidos do acerto da política de ajuste, mas não precisavam assumir a responsabilidade da escolha. Os presidentes podiam alegar a mesma inocência. Era o padrão de comportamento da maioria dos governantes, quando tinham de adotar medidas penosas de estabilização.
O caso do presidente Lula, hoje, é parecido, mas com uma adaptação importante. O Executivo simplesmente se exime de tomar as medidas fiscais necessárias ao equilíbrio macroeconômico. Deixa todo o trabalho para o BC. Este responde elevando os juros e torna-se o alvo dos protestos. O presidente da República assume a posição mais cômoda e, quando o berreiro é grande, também aponta o dedo para quem decidiu o arrocho monetário. O BC, nesse aspecto, é bem melhor do que o Fundo, porque em geral apanha sem protestar, carrega sozinho o peso político do ajuste e acaba entregando a mercadoria prometida - ou, pelo menos, tem conseguido entregá-la até agora. O presidente Lula valoriza esse pormenor. Aprendeu a importância política e social de manter a inflação controlada e - ainda melhor - tem faturado sem custo os ganhos dessa façanha. A situação é especialmente confortável num ano de eleições, como este. Há algumas semanas, o presidente mostrou-se preocupado com o rápido crescimento do crédito e do consumo. Seu ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a falar sobre a adoção de medidas para restringir a expansão do financiamento aos consumidores. Mas alguém, no Palácio do Planalto, deve ter percebido o possível custo político de uma iniciativa desse tipo. O ministro foi obrigado a desmentir-se.
O presidente, no entanto, continuou o jogo e deu a impressão, dias depois, de julgar inevitável e necessária uma nova alta dos juros. Também essa intenção foi por ele desmentida, em pouco tempo, mas o recado não se perdeu. O Executivo reconhece a intensificação de pressões inflacionárias derivadas não só do mercado internacional de commodities, mas também da demanda interna muito aquecida. Mas não julga desejável controlar o gasto público.
O trabalho ficou, mais uma vez, na total dependência do Copom. Os custos, também. O presidente, embora tenha dado a impressão de desagrado, não se estendeu na censura. Manteve o compromisso informal de respeito à autonomia operacional do BC. Também esta é a atitude mais confortável. Se interferisse na política monetária, assumiria o custo político das decisões e do possível fracasso, no caso de as medidas não darem certo. Mas pode sempre partilhar do bônus do sucesso.

Presidenciável favorito, Serra teme crise econômica pós-Lula

O governador de São Paulo, o tucano José Serra, tem mantido uma boa interlocução com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nos últimos meses, não se viu crítica de Serra a Lula. Quando faz reparos, Serra ataca decisões do governo petista, mas nunca a pessoa do presidente.
Serra está certo. Como Aécio Neves, governador de Minas e seu rival pela candidatura tucana à Presidência, ele enxergou que não adianta dar murro em ponta de faca. Lula é um presidente popular e tende a sair do cargo, na virada de 2010 para 2011, com força política talvez maior do que possui hoje.
Em conversas reservadas, o governador paulista tem uma grande crítica a Lula. Avalia que o presidente não conduz bem a economia. Para Serra, o Banco Central de Lula criará uma crise econômica futura ao manter uma política monetária rigorosa.
O tucano considera que essa crise poderá explodir ainda no mandato de Lula, mas pensa que o mais provável é que ela aconteça no governo do sucessor do petista. Ou seja, vire uma herança negativa de Lula.
Como o tucano lidera hoje todas as pesquisas sobre a sucessão presidencial, é humano ele temer que a eventual bomba venha a explodir no seu colo.
Esse temor explica a dura crítica que Serra fez na quinta-feira (17/04) à recente decisão do Banco Central de elevar a taxa básica de juros, a Selic, de 11,25% para 11,75% ao ano. Serra acha que a subida de 0,5 ponto percentual, que surpreendeu o mercado, tende a valorizar o real ainda mais em relação ao dólar.
O efeito dessa rigorosa política monetária, acredita o tucano, será fragilizar setores exportadores e gerar um buraco nas contas de nosso comércio exterior.
Mais: a decisão vai encarecer o custo de rolagem da dívida pública brasileira. Com juros mais altos, o tesouro terá de desembolsar ainda mais para pagar seus credores.
Na avaliação do tucano, a política do Banco Central poderá matar ou desidratar o atual ciclo de crescimento da economia na casa dos 5% ao ano.
Algumas frases de Serra sobre a decisão do BC:
"O aumento dos juros tende a agravar a situação da conta corrente, no balanço de pagamentos, porque valoriza ainda mais o real em relação ao dólar, o que encarece as exportações e barateia as importações."
"Haverá uma marcha negativa para a nossa economia no futuro."
"Quando estamos na administração pública, devemos ter uma espécie de estrabismo no seguinte sentido: um olho no presente e outro no futuro. Não dá só para olhar o presente."
"[Os juros mais altos] vão encarecer ainda mais o serviço da dívida pública."
*
Outra visão
Quem conversou com o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho colheu um diagnóstico diferente sobre a decisão do BC. O seguinte: o Banco Central agiu certo ao dar uma porretada de 0,5 ponto percentual e sinalizar que dará mais uma ou duas dessa magnitude. Assim, ataca logo o risco de alta da inflação e torna mais curto o período do ajuste do que ficar elevando 0,25 ponto percentual a cada 45 dias.
O câmbio preocupa, mas não haveria o que fazer no atual regime de flutuação livre da moeda. De vez em quando, o Banco Central "suja" um pouco essa flutuação livre ao comprar montanhas de dólares, mas o efeito para desvalorizar o real tem sido mínimo.

Kennedy Alencar, 40, é colunista da Folha Online e repórter especial da Folha em Brasília. Escreve para Pensata às sextas e para a coluna Brasília Online, sobre os bastidores da política federal, aos domingos. Também é comentarista do telejornal "RedeTVNews", no ar de segunda a sábado às 21h10. E-mail: kalencar@folhasp.com.br

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Ele não é meu japonês preferido

Pegaram o japonês

(Blog Alerta Total, de 18/4/2008)

Uma das mais de 1.200 caixas empilhadas na sala-cofre da CPI do Cartão Corporativo revela despesas irregulares do ex-ministro Luiz Gushiken, um dos homens fortes do primeiro mandato de Lula.

Os gastos eram bancados pelo uso de cartões corporativos para saques em dinheiro.

Notas fiscais de restaurantes e hotéis em nome do petista mostram o uso de recursos públicos para comprar bebidas alcoólicas e pagar refeições a terceiros, o que é considerado desvio de verbas pela Controladoria Geral da União (CGU).

Armação

Gushiken pagava suas despesas com o cartão de crédito pessoal e depois pedia ressarcimento aos cofres da União.

O dinheiro era entregue pela ecônoma Maria da Penha Pires, subordinada do petista na antiga Secretaria de Comunicação (Secom).

Em viagens, Gushiken chegava a gastar mais com refeições e bebidas do que com hospedagem.

Gastou bem

Em abril de 2004, pagou R$ 470 por duas diárias no Grand Hotel Cad'Oro (SP).

Despesas no restaurante e no bar executivo do hotel somam R$ 732,80.

Após chegar ao hotel, na noite de 8 de abril, ele pagou R$ 153,80 por um jantar aparentemente solitário.

Desse valor, R$ 85 foram gastos numa garrafa do vinho italiano Chianti Vernaiolo.

O menu incluiu couvert, rabada ao vinho e crostata de maçã.

No dia seguinte, pediu café completo no quarto e gastou R$ 347,90 num almoço, cuja nota inclui cinco pratos principais.

O jantar, de quatro pratos, foi R$ 231,10.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Quem deve paga. Se não paga com grana, paga com textos

blog do Reinaldo Azevedo.

O Wanderney, da boa rapaziada do Casseta & Planeta — preciso publicar aqui a excelente entrevista de Bussunda à Primeira Leitura —, como vocês sabem, vive com o Peludão na sauna gay. Mas ele, claro, não é gay. Está ali de passagem. A brincadeira, que alguns consideram politicamente incorreta em tempos em que até o humor é submetido a cartilhas, só faz sentido porque remete à corriqueira hipocrisia dos que insistem em negar o que está aos olhos de toda gente. Sei lá. Escolham aí um político notável por ser ladrão: “A assinatura não é minha”. Ou a gorda do Zorra Total que prescreve dietas: “Eu não sou gorda”. Ou a um Reinaldo Azevedo que dissesse: “Eu não sou antiesquerdista”. Há coisas que não colam, certo?

Se o sujeito vive de facilidades conseguidas junto a um banco público — e, pois, é beneficiário de uma facilidade arranjada pelo governo de turno —, a chance de puxar o saco desse governo é, digamos, grande. Mas, claro, o cara pode ser um desses monumentos morais, não é? Mesmo vivendo da boa vontade e da caridade oficiais, esforça-se por manter a sua independência. Será o caso do Wanderney do jornalismo? Ora, basta ver como trata em seu, por assim dizer, “trabalho” as vozes do oficialismo e aquelas que não rezam segundo a cartilha.

Uso o Wanderney apenas como um exemplo popular da negação do óbvio — nada tem a ver com a questão da sexualidade. Insisto: poderia ser um político ladrão negando uma assinatura. Convenham: se o cara depende da boa vontade do governo para sobreviver e se não há, no que produz, a mais remota sombra de vontade própria, então a equação se fecha. A exemplo de Wanderney, ele diz: “Eu não sou um pau mandado, eu não sou um pau mandado”. Reitero: uso a personagem como símbolo; espero que os gays não se ofendam com a comparação.

Dou um exemplo fácil de entender. Escrevi abaixo dois textos criticando Tarso Genro por causa da reserva indígena Raposa Serra do Sol. Pouco me importa o que digam: “reacionário”, “antiindígena”, “ignorante”, “troglodita”, “antipetista”, “careca”, “canceroso”. Estou cantando e andando. Tudo isso é do jogo. Vocês já me viram reclamar? Como diria o meu eterno presidente, Vicente Matheus, “quem está na chuva é pra se queimar”.

Mas eu não escreveria uma linha, não como jornalista, sobre o assunto se:
- fosse produtor de arroz em Raposa Serra do Sol;
- devesse dinheiro aos produtores de arroz de Raposa Serra do Sol;
- tivesse tido parte da minha dívida com os produtores de arroz perdoada.

Entenderam como funciona a coisa?

Quem deve tem de pagar. Se não paga com grana, paga com textos.

terça-feira, 15 de abril de 2008

PT e o FomeZero do Nassif com nosso dinheiro

Blog do Jornalista Claudio Humberto

15/04/2008 | 19:27

Janaína Leite: BNDES perdoou dívida de Nassif

O blog Arrastão, da jornalista Janaína Leite, ex-Folha, revelou mais um caso de cortesia do BNDES com o dinheiro do público: a instituição perdoou uma divida de R$ 1.901.297,34 da empresa Dinheiro Vivo, do jornalista Luís Nassif. "Eu teria de trabalhar 272 meses na Folha de S.Paulo", diz Janaína. "Isso é o equivalente a 23 anos do meu trabalho. E do seu?" Ela informa que se levar em conta o total da dívida, com débitos de R$ 4.284.736,19, "seriam necessários 612 meses de suor. Uns 51 anos, praticamente bodas de ouro com o meu trabalho. E com o seu?"

Lula, o pelego?

Extraído de Blog do Noblat, de 15/4/2008



"Que coisas tão graves em seus gastos na Presidência estará Lula procurando esconder da opinião pública? Que de tão grave têm as despesas dos palácios do Planalto, da Alvorada e da Granja do Torto que possam explicar a cortina de fumaça que o governo criou para impedir o controle dos cartões corporativos de Lula, Marisa, Lulinha, Lurian etc.? A estas alturas, só o governo pode responder a tais perguntas. E como o governo não responde, a opinião pública, sem os esclarecimentos devidos, torna-se presa de dúvidas sobre tudo e todos.

É conhecida a ojeriza de Lula a qualquer controle sobre gastos. Evidentemente os dele, da companheirada do PT, dos sindicatos e do MST, sem esquecer um sem-número de ONGs sobre as quais pesam suspeitas clamorosas. Ainda recentemente, ele vetou dispositivo de lei que exigia dos sindicatos prestação de contas ao TCU dos recursos derivados do imposto sindical (agora "contribuição"). Há mais tempo, Lula era contra o imposto em nome da autonomia sindical. Agora que está no governo, deixou ficar o imposto e derrubou o controle do TCU. Tudo como dantes no quartel de Abrantes. O que o Lula e os pelegos querem é o que já existia na "república populista", dinheiro dos trabalhadores sem qualquer controle.

Lula, a chamada "metamorfose ambulante", não se tornou ele próprio um pelego? Assim como defendeu a gastança dos sindicatos em nome da autonomia sindical, agora defende sua própria gastança na Presidência em nome da segurança nacional."

O trecho acima faz parte de artigo do sociólogo Francisco C. Weffort, transcrito do jornal O Globo.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

"O Brasil me deve", disse Ziraldo ao receber a bolsa-ditadura. Não te devo nada, cara.

Neil me bateram a carteira de novo Ferreira.


Deve ser outra piada do Ziraldo, humorista de ex-querda, que acabou de receber com um colega de piadas, Jaguar, milionária quantia como seu quinhão do butim por supostos problemas que teria enfrentado durante a ditadura militar.
Não discuto se Ziraldo e Jaguar têm ou não talento nas artes e ofícios a que dedicaram suas vidas. Devem ter, são cheios de fãs e amigos sinceros. Do Ziraldo, lembro do "Menino Maluquinho", mega sucesso que presencia seu criador se transformar agora no "Velhinho Picaretinha". E da revista "Bundas", mega fracasso, não sei quanto tempo durou, não vendeu um único anúncio e nenhuma assinatura no seu tempo de vida. Fechou por não aguentar o desprezo dos leitores, punida que foi por vendas magérrimas, anoréxicas, nas bancas, bem feito, era uma porcaria de revista.
Do Jaguar, lembro as incontáveis listas de "Melhores Botecos" e a frase da tira "Chopnics", "Intelectual não vai à praia, intelectual bebe", definindo a intelligentzia ipanamenha (de Ipanema, Rio) dos anos 60.
O ratinho Sig, seu personagem em homenagem a Sigmund Freud, nunca fez a minha cabeça, embora adorado por 11 entre 9 dos mais minúsculos biquinis e pelos mais cabeludos sovacos, braços (pelinhos descorados), púbis (pelinhos desgrenhados) e coxas (pelinhos descorados) da praia.
Depilação não era o forte das meninas moderninhas daquele tempo. Claudia Ohana ficou mais famosa como "Florestinha Amazônica", por óbvios motivos, do que como qualquer outra coisa.
Conservacionistas, preservavam e orgulhosas exibiam suas matas, que eram tudo menos virgens, benza-as todas meu Deus.
Juntos, integraram a equipe de talentos que fundou o "Pasquim", um jornal nanico que chacoalhou a cara da grande imprensa e da ditadura militar, hoje pelo que os dois falam parece que fizeram tudo sózinhos.
Que mané sózinhos nada. Para começar tinha Millôr, uma das mais influentes e brilhantes inteligências do jornalismo brasileiro até hoje.
Tinha Ivan Lessa, Paulo Francis, Sérgio Augusto jorrando inteligência, deboche, ironia, informações, veneno, verdades e mentiras com a mesma cara de pau, misto de coragem e covardia, de elegância e grossura nos textos, enterrando o políticamente correto antes mesmo que tivesse nascido.
Era versão em carioquês do Village Voice, o melhor jornal cult do mundo na minha geração.
Na redação, uma brancaleônica armada de tietes/colaboradores(as).
Eles, os que assinavam as matérias, imortalizavam-se e dali para a frente tinham licença para comer todas. Elas, as que assinavam "pela transcrição, fulaninha", ou tinham dado
ou iam dar logo-logo para algum cartola da redação. Passavam a saltitar pelo mundo com suas sainhas dois palmos acima dos joelhos, se levantassem os dois braços ao mesmo tempo resfriariam as belas bundinhas.
Hoje domesticadas e aposentadas leoas avoengas, queria ver suas caras ao reverem suas fotos e o quê escreviam, usando um arsenal de palavrões como cerejas dos bolos que assavam, aquelas gatas brabas e tigresas então indomáveis.
O "Pasquim" atingiu o público jovem nos corações, nas mentes e na lingua despudorada que falava.
A molecada nas esquinas falava o que o jornaleco escrevia e o jornaleco imprimia as palavras faladas nas esquinas pela molecada. Interação nunca antes vista nesse país.
Havia um motor por trás, um cérebro que não passou para a história por nenhum texto brilhante que escreveu, mas pelos porres que tomou, testemunhei alguns, monumentais. Tarso de Castro, jornalista gaúcho, que bebeu o estoque inteiro de vodka de Ipanema e mais a grana de todas as edições do "Pasquim", que fechou com o caixa vazio. Jovem, morreu disso irônicamente internado num hospital a espera de um transplante do fígado, destruído pela biritagem de alta octanagem.
Como leitor assíduo e 40 anos mais jovem do que hoje, eu achava que o que incomodava a milicagem não era a ideologia do "Pasquim". Se a tinha, era pouca e de ex-querda, portanto confusa, chata e dificil de engolir. A ex-querda nunca teve texto decente nem humor que não quisesse fazer proselitismo e te cooptar. A ex-querda tem aquele viés gay de afirmar que "você é um de nós, um dia descobre e sai do armário".
Conheço cristãos e evangélicos que também são mais ou menos assim. A milicagem morria de medo dos sentimentos de liberdade, independência e deboche completamente anárquicos que edição após edição o "Pasquim" inoculava na molecada. Se alguém sobrevivesse à leitura do primeiro exemplar e passasse para o segundo, já tinha recebido a droga direta na veia e estava viciado.
Morria um " sim papai, sim mamãe" e nascia um militante do caos. Seria de ex-querda ? Duvido, a ex-querda era muito careta, muito "papai-mamãe" para o que eles passavam a demandar, de um tapa na maria joana em público nas ruas, a porres consentidos nos botecos, sexo casual nas praias, nos banheiros dos cinemas em qualquer sessão, nos esconsos dos inferninhos da moda.
"Eu acho é pouco, eu quero é mais" estava escrito na parede de famoso banheiro feminino que vivia com fila na porta e ninguém ia lá fazer xixi.
"Sex, drugs and rock´n´roll".
"Live fast, die young, leave a good looking corpses".
Ipanema vivia em inglês, o "Pasquim" espelhava e espalhava Ipanema.
Decadência ? Não sei. Os atores principais dessa comédia achavam o máximo, achavam que estavam revolucionando o país, talvez estivessem. Testemunhavam e participavam de uma radical mudança de costumes. O Rio era a Meca de qualquer jovem crasse mérdia de qualquer parte do país e Ipanema era o Paraíso Prometido, com uma enorme vantagem sobre o Paraíso que Alá promete aos jovens mártires meninos-bombas, as 70 virgens.
Os meninos-bombas, depois de estraçalhados, ainda têm que "preparar" as 70 de Alá para usufruí-las. Virgens, são pouca-prática. Os meninos-bombas que buscavam Ipanema dispostos a estraçalhar os valores ultrapassados da sua classe, a crasse-merdia, recebiam de prêmio 70 mil e não apenas 70, que já vinham prontinhas, era só agitar e usar.
No aceso dessa ferveção, a redação do "Pasquim" foi invadida pela milicagem e uma boa meia dúzia foi encanada, Ziraldo e Jaguar inclusive.
O jornaleco, sob censura, não deixou de circular, a inteligência enganando e ridicularizando os censores que, quando percebiam a tramóia, a edição já estava impressa, distribuída, vendida e nas mãos dos leitores, que faziam rodinhas nas esquinas às gargalhadas.
Ex-querda ? Fala sério, você já viu algum inteleca marxista ou ex-querdista rir de alguma coisa ? Pois são os imperadores do mau humor, como rir num mundo que sofre tanto ?
Stalin, Hitler, Mao, Pol Pot, tchávez, fidel, nunca foram flagrados rindo, lulla ri sim mas quem disse que lulla é ex-querda ? Como dirceu, é um neo-milionário.
Nesse episódio, Ziraldo e Jaguar e demais heróis anônimos puxaram 5 dias de cana e a redação reclamou por escrito da tortura a que foram submetidos ininterruptamente.
A milicagem embora tivesse permitido quentinhas vindas do Antonio´s, proibiu terminantemente o ingresso de uísque, o que forçou as vítimas a confessarem tudo na 3ª. hora do primeiro dia.
Ziraldo e Jaguar receberam mais de Um Milhão de Pilas por 5 dias de cana sem uísque, o que dá a bagatela de mais de Duzentas Mil Pratas por dia, mais pensão vitalícia de mais de Quatro Mil Catataus por mês até o fim dos seus dias nesta Terra de todos somos lullas.
Ao receber a sentença, Ziraldo rosnou "O Brasil me deve" e latiu "Quem não gostar que se lixe".
Imagine, desfrutou o apogeu do maior farrão de todos os tempos e ainda vai receber. Pois devia era pagar.
Eu, que suo para pagar os impostos de onde sairá a grana para as doses extras de uísque, não gosto e me lixo sim.
Circula um duro abaixo assinado de protesto contra mais este tapa na cara do otariado nacional, hoje com mais de 1.600 assinaturas, a minha é a 813, ao lado escrevi:
"Ziraldo nunca me enganou, Jaguar já".

P.S.:
Entre 1968 e 1980 passei umas 4 vezes na calçada da Rua Tutóia, em frente a sede da OBAN, Operação Bandeirantes, onde uzômi depositavam os suspeitos de sempre, local apelidado de "Titóia Hilton".
Meu advogado disse que se eu contratar o dr. Greenhalgh posso esperar uma indenização de uns 400 mil pelo risco que corri de ser preso, levando em conta que ele cobra 15%, o que é tabela da OAB, mas garante ganhar a causa, sabe o caminho das pedras e do cofre.
O caminho das pedras é o conhecimento dele da Lei da Anistia e da cumpanherada que a aplica, o do cofre eu sei, 10% para o PT.


NEIL eu vaio lulla FERREIRA
neilferrei@gmail.com

Fugindo dos Problemas

LULA ESTÁ... ONDE O PROBLEMA NÃO ESTÁ!

Folha de SP -Coluna de Melchiades Filho: BOA VIAGEM !

O presidente que vive a escapulir da capital nem pensou em visitar as cidades do Nordeste arrebentadas pelas enchentes. Assim como não cogitou pisar em Jacarepaguá, em Campo Grande ou na Baixada Fluminense, focos dramáticos de dengue. Na Roraima dos arrozeiros, nunca apareceu. Podia tirar a limpo ele mesmo as denúncias de trabalho escravo, mas deixar o palácio para se enfiar no interior do Pará? Pelo jeito, o acidente da TAM estreou um protocolo -Lula, lembre-se, ignorou Porto Alegre e São Paulo e guardou silêncio por dias. Criar uma agenda positiva não é algo trivial na administração pública. Mas Lula leva ao extremo a decisão de só sair na boa. Além de fugir de Brasília, mantém distância das outras desgraças da República.

sábado, 12 de abril de 2008

Proposta pode levar Lula a ficar 15 anos no poder

Vocês achavam que a tese do terceiro mandato tinha "morrido na casca"? Que era apenas um devaneio reacionário de direita? Uma teoria da conspiração? Pois bem, a verdadeira tentativa ainda nem começou, mas a estratégia já está lançada - leiam abaixo matéria de Veja desta semana (edição 2056):
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A assombração do continuísmo

A idéia de um terceiro mandato consecutivo para Lula volta a circular em Brasília. O presidente já disse que isso é brincar com a democracia. Mas, pelo jeito, seus amigos e aliados precisam receber dele uma mensagem ainda mais enfática
Marcelo Carneiro e Otávio Cabral

TENTAÇÃO MESSIÂNICA - Lula diante dos espectros
de Fidel e Chávez: para a esquerda, a chegada ao poder é o fim da história. Então, por que deixá-lo?

É uma idéia estapafúrdia que, volta e meia, reaparece no noticiário político, oriunda do baú dos ideólogos da esquerda marxista e dos parlamentares fisiologistas de qualquer espectro – a de mudar a Constituição brasileira e permitir que o presidente Lula possa concorrer a um terceiro mandato em 2010. Na visão obtusa e esquemática dos ideólogos, a justificativa é que a chegada de um ex-operário ao Planalto representaria o "fim da história", com o povo instalado no poder, e, então, para que fazer eleições? É Lula lá até quando a biologia permitir... Nessa visão, a saída de Lula significaria, assim, um retrocesso na marcha para o socialismo, sendo o terceiro mandato apenas uma etapa para, se tudo der certo, a manutenção vitalícia do companheiro na Presidência da República Popular do Brasil. Na visão igualmente obtusa, mas pragmática, dos fisiologistas, dar ao presidente a possibilidade de ter mais um mandato consecutivo seria a forma de esticar a boquinha que eles e seus apadrinhados têm no atual governo. Boquinha, não, bocarra. Há, pelo menos, 10 000 petistas em cargos de confiança na administração federal. Boa parte deles são pelegos da república sindical – aquela gente que organizou dias atrás um convescote no Salão Negro do Congresso para comemorar o presentão que Lula lhe deu, ao vetar a fiscalização da dinheirama que os brasileiros que pagam impostos entregam aos cofres das centrais sindicais. "Os dirigentes sindicais, na gestão petista, passaram a ocupar muitos postos-chave do governo", afirma o sociólogo Leôncio Martins Rodrigues. "Uma vez instalados lá, não pensam mais em voltar para o trabalho na fábrica." Esse é o caldo principal no qual é cozida a idéia de um terceiro mandato.

A maioria dos políticos governistas nega o namoro com essa aberração. "Anuncio desde já o apoio à volta de Lula à Presidência em 2014 ou 2015. Mas em 2010, não, de maneira nenhuma vamos apoiar essa iniciativa", diz o deputado Luciano Castro, líder do PR. "O país tem uma Constituição que precisa ser respeitada e não pode ser mudada para se adaptar à conveniência de cada governo", afirma o senador petista Delcídio Amaral. O próprio Lula, que sempre rechaçou mais um mandato consecutivo em pronunciamentos oficiais, voltou a declarar na semana passada, durante uma entrevista coletiva na Holanda: "Sou contra o terceiro mandato porque a democracia é um valor incomensurável com o qual não podemos brincar. E, segundo, a alternância de poder é uma coisa extremamente saudável para o país". Ele acrescentou: "Qualquer pessoa que se ache imprescindível começa a colocar riscos à democracia. Pobre do governante que começa a achar que é insubstituível ou imprescindível. Está nascendo, dentro dele, uma pequena porção de autoritarismo ou de prepotência. E isso eu não carrego na minha bagagem política". Lula foi contundente, mas ainda não o suficiente para convencer sua própria corte. A verdade é que planos para esticar o mandato do presidente continuam sendo gestados e ficam a cada dia mais mirabolantes.
Sem que haja um candidato do PT com reais oportunidades de suceder a Lula em 2010, a tese do terceiro mandato anda açulando ainda mais a imaginação de pessoas bem próximas ao presidente – e é isso que faz com que a veemência de Lula contra a proposta seja vista com uma dose de desconfiança. O deputado petista Devanir Ribeiro, compadre e amigão do presidente desde os tempos do ABC (ambos até passaram o réveillon juntos, na Granja do Torto), parece ter a missão precípua de soltar balões de ensaio para ver se a coisa cola. De quando em vez, ameaça apresentar um projeto de emenda à Constituição. Na semana passada, depois de idas e vindas, ele acabou adiando de novo a sua proposta. A rejeição quase absoluta à tese de um terceiro mandato, segundo o parlamentar, fez com que ele modificasse "um pouco" o seu projeto. Devanir, agora, pretende acabar com a reeleição, prorrogar o mandato do amigo Lula até 2011 ou 2012 e deixar uma brecha legal para um novo mandato – que ele chama de "nova eleição" e não de reeleição.
Na última quarta-feira, em uma conversa no plenário da Câmara, Devanir revelou a VEJA os detalhes de sua nova sacada: vai propor – nesta semana, segundo ele – um mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos, de vereador a presidente da República. Ao mesmo tempo, quer aprovar a unificação do pleito para que todos os cargos sejam disputados de uma vez a cada cinco anos. Para que essa coincidência de datas ocorra, o deputado vai propor que o atual mandato de Lula, dos governadores, senadores, deputados federais e estaduais seja ampliado para mais dois anos. "Aí teríamos uma eleição única em 2012. A partir daí, todos os políticos teriam mandato de cinco anos. É uma proposta coerente, que traz economia de recursos ao reduzir o número de eleições", disse Devanir. Resumindo: pela proposta do deputado muy amigo, Lula, de imediato, já ganharia mais dois anos de mandato. Se o plano der inteiramente certo, o presidente ainda poderá se candidatar em 2012 a mais cinco anos de mandato. Não seria re-reeleição, mas uma eleição baseada em "novas regras". Ou seja, o projeto de Devanir daria ao presidente a chance de ficar quinze anos seguidos no poder. Na história republicana, ele se igualaria ao ditador Getúlio Vargas, que comandou o Brasil por quinze anos seguidos. "Lula não tem por que ser contra. O que vou propor agora não é plebiscito nem terceiro mandato", devaneia Devanir.
O deputado balonista não é uma voz solitária na Câmara. Os petistas Carlos Santana (RJ) e Marco Maia (RS) já anunciaram que vão insistir na continuidade de Lula na Presidência, mesmo que para isso seja preciso pegar um atalho na democracia. Os petistas querem propor a realização de um plebiscito para saber o que os brasileiros pensam sobre o assunto. Para isso, precisam apenas de metade dos congressistas. Seria um plebiscito diferente, não apenas consultivo, mas com força de lei – algo semelhante ao que Hugo Chávez fez na Venezuela recentemente e que resultou num sonoro "no!" dos eleitores. Plebiscitos são um instrumento válido, desde que não sejam usados como arma contra a democracia. Em 1993, os brasileiros foram às urnas para opinar se o regime político do país deveria ser presidencialista, parlamentarista ou monarquista. Nenhuma das três opções significaria o fim das conquistas democráticas. Já o plebiscito imaginado pelos petistas e ancorado na alta popularidade de Lula seria destinado a torpedear a democracia representativa e, por tabela, uma de suas pedras angulares: a alternância no poder.
Um terceiro mandato consecutivo – para Lula ou qualquer outro nome – seria nefasto para o Brasil. E também para a biografia do presidente. A história mostra que aumento da corrupção, desordem na economia e restrição às liberdades costumam ser o legado dos governantes que resistem a deixar o cargo. "A manutenção no poder, por longo período, de um governante ou grupo político potencializa o risco de retrocesso econômico", diz o professor da Universidade de São Paulo Júlio Pimentel Filho, especialista em América Latina. No México, os 71 anos ininterruptos de domínio do Partido Revolucionário Institucional (PRI) atrasaram em décadas o avanço do país. Nos anos 50, enquanto seus vizinhos latinos ingressavam em um ciclo de desenvolvimento, os mexicanos sofriam com a teimosia do partido na continuidade de uma política agrária voltada para a subsistência. No Paraguai, o longo reinado do Partido Colorado, que permanece no poder até hoje, ajudou a florescer a corrupção, o contrabando e o narcotráfico.
"A alternância de poder é essencial, também, porque permite a renovação de idéias e a vigilância sobre o uso da máquina do estado. Além disso, evita um grande perigo: o de um vácuo de lideranças – condição fundamental para perenizar ditadores", afirma a cientista política Lucia Hippolito. Para o jurista Saulo Ramos, a perpetuação de um presidente ou de um único partido tem como corolário a deterioração dos princípios éticos. "A corrupção aumenta e generaliza-se, porque os governantes e seus acólitos adquirem a certeza da impunidade que o poder político infunde aos que fazem dele um meio de servir-se."
A alternância de poder nasceu na Grécia antiga e serviu como base da revolução inglesa do século XVII, que marcou o rompimento com o absolutismo. Para os revolucionários ingleses, a figura do rei como fonte única de poder era inaceitável. Os americanos, herdeiros diretos do liberalismo inglês, levam tão a sério esse princípio que ao presidente dos Estados Unidos só é permitida uma única tentativa de reeleição. Após cumprir dois mandatos, ele nunca mais poderá se candidatar ao cargo. Esse limite foi imposto depois que Franklin Delano Roosevelt conseguiu seu quarto mandato consecutivo. O exemplo de Roosevelt, por sinal, é invocado pelos adeptos de um terceiro tempo para Lula. Eles se esquecem de que os Estados Unidos enfrentavam, então, uma guerra na Ásia e na Europa e não deviam apresentar divisões internas diante do inimigo. Nada que se compare à tranqüila situação do Brasil nos dias de hoje.
No caso brasileiro, é preciso atenção redobrada, uma vez que a regra do jogo presidencial tem sido mudar a regra – sempre em favor de quem está no cargo, é claro. Para ficar apenas nos governantes do período pós-regime militar, José Sarney esticou seu mandato em mais um ano e Fernando Henrique Cardoso emplacou uma emenda à Constituição que lhe deu o direito de disputar – e vencer – a reeleição. Essa é, inclusive, a tese esgrimida pelos petistas para justificar uma nova mudança na lei, como se dois erros fizessem um acerto. Enquanto o balonista Devanir solta seus aeróstatos para o distinto público, o presidente do PT, Ricardo Berzoini, e o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), costuram no Congresso a aprovação de uma reforma política que começaria pela abolição do instituto da reeleição e pela extensão do mandato para cinco anos. Berzoini e Fontana têm apresentado a seus interlocutores um levantamento mostrando que, apesar de a atual legislação prever um mandato de quatro anos, na prática os presidentes brasileiros nunca mantiveram essa regularidade. O prazo, segundo eles, teria sido uma mera cópia da Constituição americana pela primeira carta da república brasileira, de 1891. Mesmo assim, afirmam, depois de 1930, os mandatos presidenciais foram definidos muito mais pela força do presidente do que pela letra da lei.
Nas conversas que têm mantido com políticos de outros partidos, Berzoini e Fontana não deixam claro se as mudanças já valeriam para Lula, que poderia, então, concorrer à reeleição pela segunda vez. A clareza fica por conta do bom e confiá-vel Devanir. De qualquer modo, na gestão petista, alguns dos malefícios da ausência de alternância no poder já são uma realidade. "Tudo começa com uma sensação de onipotência e termina em um estado policial, que controla a vida dos cidadãos. No atual governo, o caso do dossiê é um exemplo disso", diz o deputado federal Fernando Gabeira, apontando uma das evidências de que o vírus do continuísmo infectou os petistas. Para o cientista político Rubens Figueiredo, "o PT já deu mostras de que não se incomoda em desrespeitar os limites institucionais". Alterar novamente as regras do jogo seria, então, apenas mais um movimento no tabuleiro em favor da permanência do grupo político hoje instalado no Planalto. E contra o Brasil.
VEJA ouviu na semana passada ministros do Supremo Tribunal Federal, que se manifestaram sobre o terceiro mandato com a condição do anonimato, pois podem vir a ter de julgar o assunto. O entendimento geral é que a corte será provocada a opinar sobre a legalidade de qualquer emenda à Constituição que altere a duração do mandato presidencial. Nos últimos anos, o STF passou a examinar com mais freqüência a legalidade de decisões tomadas pelo Congresso sobre legislação eleitoral. Foi assim em relação à verticalização de alianças e à fidelidade partidária. E assim será em alterações no mandato presidencial. A aprovação direta de uma emenda que permita o terceiro mandato levaria mais polêmica ao tribunal. Três ministros entrevistados avaliaram que seria um "casuísmo" sem precedentes no mundo democrático. Portanto, os três votariam pela derrubada da emenda. Alguns magistrados, porém, entendem que, apesar do casuísmo, o Supremo não teria condição de anular a decisão do Congresso, que é soberano. "No entendimento majoritário do STF, estaria configurado um golpe constitucional, contra o qual não se poderia fazer nada", diz um dos ministros da corte.
Já o plebiscito e a possibilidade de uma "nova eleição" para Lula não encontram sustentação legal alguma, segundo os ministros. "Essa tese de zerar o jogo só é defendida por juristas de encomenda. Quando a reeleição foi aprovada, em 1997, alguns dirigentes do PSDB tentaram emplacar a tese de que Fernando Henrique poderia disputar mais duas eleições com a regra nova. Ninguém sério do meio jurídico aceitou o argumento", afirma outro ministro. A adoção de um terceiro mandato apenas por plebiscito também é fortemente questionada. Para os ministros, não é legal modificar cláusulas pétreas da Constituição por consulta popular sem a chancela do Congresso. "Esse tipo de democracia direta é típico de republiquetas que não prezam pelo respeito à democracia ou à lei. O Brasil já tem um Congresso eleito legalmente, que representa o povo e deve tomar as decisões por ele", diz um deles. Além disso, a mudança constitucional por plebiscito abriria um precedente perigoso. Todo obstáculo a um governo com grande popularidade, como o atual, poderia ser removido por decisão do povo. Isso poderia implicar a dissolução do Congresso ou do próprio Supremo. A primeira autoridade do Judiciário a declarar publicamente sua oposição ao continuísmo de Lula foi o novo presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Gomes de Barros: "A alternância no poder é salutar. Como cidadão, eu me preocupo muito com a mudança das regras no meio do jogo. Um dos grandes males para o direito eleitoral foi a instituição da reeleição. Ela foi extremamente negativa".
O PT convocou reunião da executiva nacional para discutir o tema do terceiro mandato nesta terça-feira. A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, a petista do tucupi, chegou a soltar uma nota pública, defendendo a ruptura da lei para a permanência de Lula. De ruptura da lei ela entende. Outros aliados preferem dar um apoio mais contido, como o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), ex-ministro das Comunicações de Lula. O presidente falou sobre o tema em encontro com quatro senadores do PDT na terça-feira 8. Disse ele: "Mesmo que o PT viesse em peso reunido aqui me pedir para apoiar o terceiro mandato, eu não aceitaria. Eu rompo com o PT se o partido começar a pregar a defesa de um terceiro mandato". Como é de seu estilo, Lula acabou deixando uma brecha, dizendo que não vai desestimular o debate "porque é bom saber que me querem".
Ser dúbio nas questões que dizem respeito a seu futuro político, mesmo que imediato, é uma das marcas registradas de Lula. Ele sempre agiu assim. Todas as vezes em que foi candidato – até mesmo na campanha para reeleição, em 2006 –, ele deixou para a última hora a definição. Seu instinto foi recompensado sempre. Como não existiu no passado recente – nem existe agora – no espectro de esquerda nenhum nome com a mesma estatura de Lula, a indefinição acaba conspirando a favor dele. Ela agora tem dois efeitos. Primeiro, mantém o nome de Lula sempre no primeiro plano da política, o que lhe agrada muito. Segundo, alimenta o entusiasmo em torno do terceiro mandato, o que ele afirma ser um estorvo. Lula pode mudar de idéia se sua continuação no Planalto for "a vontade do povo"? Devanir esteve com o presidente pelo menos quatro vezes desde que se começou a falar em terceiro mandato. Em nenhuma delas lhe foi pedido que abortasse a proposta. A primeira foi em 6 de novembro do ano passado, no gabinete de Lula. Além dos dois, estavam presentes o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, e o presidente do PT, Ricardo Berzoini. Lula perguntou: "Que história é essa de terceiro mandato, Deva?". Devanir explicou sua proposta. Lula apenas sorriu e completou: "É cada uma que me aparece...". Depois, estiveram juntos no Ano-Novo. Devanir avisou que, no início do ano legislativo, apresentaria a proposta. Já neste ano, o deputado foi uma vez ao gabinete presidencial e outra ao Palácio da Alvorada. Relatou como andava seu projeto. De acordo com o que disse a colegas, Lula jamais pediu que ele desistisse, embora tampouco tenha dado apoio explícito. "É lógico que se o Lula mandasse eu desistiria", disse o deputado a amigos. É o velho instinto de Lula de novo em ação.


Com reportagem de Kalleo Coura

sexta-feira, 11 de abril de 2008

O QUE ESTÃO ENSINANDO AOS NOSSOS FILHOS

No blog do Reinaldo Azevedo hoje (11/4) - sem comentários...

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Tentei deixar de lado, mas as solicitações se multiplicaram. Peço a vocês que cliquem aqui e assistam a um vídeo que está no Youtube. Nome do arquivo: "11/09- aula carlao história- anglo Tatuí”. Trata-se, como vocês verão, de uma “aula” sobre os atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos. Infelizmente, o Blogger esta rejeitando o download da imagem.Com freqüência, tenho chamado a atenção, neste blog, para o proselitismo esquerdopata nas escolas de segundo grau, nos cursinhos e nas faculdades e universidades. O que vai ali é, sem dúvida, chocante. Fazer o elenco dos motivos seria repisar o que aqui se diz amiúde. Transcrevi, abaixo, a fala do professor, com todos os seus anacolutos, palavrões e juízos rasteiros.
Tudo é tão absolutamente estúpido, que mal se sabe por onde começar. Bem, quaisquer que sejam as taras ideológicas de cada um de nós, as verdades continuam verdades, e as mentiras, mentiras. E é mentira, por exemplo, que “a indústria alimentícia, a indústria de automóveis, a indústria de refrigerantes, a indústria de roupas está toda atrelada à indústria bélica.” O tal não teria como provar isso, é evidente. Mas ele resolve a questão com um conselho a seus alunos: “Num tem muito que se pensar”. Claro que não!
Mais: sob o pretexto de praticar uma educação crítica, vêem-se exercitadas ali as teorias conspiratórias as mais estapafúrdias. Os Estados Unidos são, é evidente, a sede do Mal, e tudo o que praticam busca apenas o lucro. Da aula do professor, depreende-se que nada de bom pode vir dos, como ele chama, “estadunidenses”. E a mídia, diz o valente, distorce tudo. A verdade está com ele.Abstenho-me de desmontar o que é só casca ideológica e histeria. O que preocupa é a informação errada. Diz o professor: “cê tem hoje um tribunal no Iraque, e condená-lo então, meu! Se a ONU não permitiu a invasão no Iraque e eles invadiram, como é que a gente vai ter um tribunal hoje no Iraque, pra julgar os condenados do quê?” O aluno é induzido a pensar que o Conselho de Segurança da ONU vetou a invasão do Iraque, o que nunca aconteceu. Ele não deu seu aval, o que é coisa bem diferente. E isso tem várias implicações objetivas. E a tarefa primeira de um professor é passar a informação correta:
- O Conselho de Segurança não teria como impor um veto aos EUA porque os EUA, membro do CS, tem direito de... veto sobre as resoluções;
- O que tem a ver o tribunal do Iraque, já instituído pelo novo governo, com a ONU? São coisas absolutamente distintas;
- Quem disse que uma guerra precisa de autorização do CS da ONU?É claro que isso é preocupante. Não se trata de demonizar o professor A ou B ou a escola X ou Y. Isso está espalhado por aí — e atenção: com especial ênfase nas escolas particulares.
Peço a vocês moderação. Só publicarei comentários que não recorram ao vocabulário que o professor usa em sala de aula. Evitem a fulanização. Tratem da questão principal: a deformação do ensino e o que chamo de “molestamento ideológico” dos jovens. Não sei de quando é a gravação. Foi postado no Youtube no dia 12 de setembro do no passado. Um outro vídeo, mais grave do que este, acho eu, que postarei em seguida, deixa claro que o professor sabia que suas aulas estavam sendo gravadas.
Segue a transcrição:... porque a principal forma de riqueza estadunidense está em cima de uma indústria; a indústria alimentícia, a indústria de automóveis, a indústria de refrigerantes, a indústria de roupas está toda atrelada à indústria bélica. Isso todo mundo sabe. [mostra um cogumelo atômico na projeção do telão]. Aqui nós temos 1945, ou “até daqui a pouco” e aqui nós temos duas bombas jogadas, uma em Hiroshima e uma em Nagasaki. Porque eles matam! Essa é a idéia da riqueza estadunidense. E eles matam, eles continuam matando. Porque é a principal indústria, porra! “Num” tem muito que se pensar. O que gera a riqueza estadunidense é a indústria bélica. [“passa”, diz para quem cuida do projetor].
Mas não só no Oriente, porque a idéia de indústria bélica começou no século XIX, dentro da América Latina. Depois eles partiram pra África; depois eles partiram pra a Ásia, e agora estão no Oriente Médio, não é? Quer dizer, e tudo isso daqui que nós ‘tamos colocando é justamente o fruto dessa cobiça dos Estados Unidos. E você não pode esquecer que tudo isso é mercado consumidor que acaba sendo gerado pras principais indústrias que apóiam essa mesma indústria bélica, porra! [“passa”, diz para quem cuida do projetor].
E o pior é que... Dá uma olhada nisso! [mostra a tela com imagem de feridos em guerra] O pior é que eles mentem, porra! Eles conseguem controlar a mídia de uma tal forma, que nós acreditamos que tudo que o Jornal Nacional fala é verdade, que o Jornal da Record fala é verdade, que não existe um nazismo presente filtrando a porra das informações. Você não consegue enxergar neles nada de errado, porque eles conseguem criar uma verdade pela mídia. Então mentem, sim. E mentem mais. E são várias pessoas que mentem. Você não vai encontrar nada, nunca isso aqui na mídia. [mostra imagem de um telejornal]. Você vai encontrar aqui, uma coisa soft, uma coisa light, a felicidade, não é? [mostra imagem de um homem muçulmano segurando o filho morto] Não um pai segurando o filho. [-passa!].
E o pior é que não se dão por satisfeitos. Eles precisam humilhar, não só mentir. Não é? [mostra telão] E aqui, olha, puta que o pariu!, gosto tanto dessa cena, em Cabul, eu acho tão bonita! Aqui nós temos um monte de iraquianos, um estadunidense aqui, “uma” estadunidense, deve tá com uns quinze mão na chana dela, ela tá sorrindo de alegria, não é?, que coisa absurda!, não é, e finalmente, claro, nós temos o grande senhor dessa neocruzada, hoje testado pelos Estados Unidos, que é uma neocruzada, não é? Afinal de contas, antes de ser uma busca pelo território, que seria a contramão de qualquer tendência, hoje, mundial, é uma guerra contra o islamismo.
E o fim tem um negócio inteligente, sabe por qué? Que um tribunal no Iraque, ‘cê tem hoje um tribunal no Iraque, e condená-lo então, meu! Se a ONU não permitiu a invasão no Iraque e eles invadiram, como é que a gente vai ter um tribunal hoje no Iraque, pra julgar os condenados do quê? Afinal de contas, que crime que eles cometeram? Se você conseguir me responder o crime que eles cometeram, palavra de honra, aí dá até pra descartar isso aqui, mas não tem jeito, olha isso aqui [telão] um caminhão-bomba atingiu o quartel general da polícia italiana.
[incompreensível]
Mas eles exterminam o futuro também! Não pensem vocês que eles só brincam com o presente: eles trabalham o passado, fodem com o presente pra aniquilar lá no futuro.
[telão] Isso aqui é uma criança, isso aqui é uma criança, eu me surpreendo, às vezes, quando eu começo a pensar, como é que a gente pode continuar acreditando que um mundo melhor possa ser construído com a presença deles? Incomoda. Eu acho que é o mesmo que, talvez, os gregos pensassem dos romanos. Essa criança ainda tá feliz, aquela também. [Passa].
Mas não só, é no mundo inteiro, por isso que, eu não sei se vocês perceberam, todos os Estados Unidos são obesos. É claro que salvo nos filmes que nós assistimos. Essas pessoas não fazem parte de um Spa, patrocinados pelos Estados Unidos. No mundo inteiro. E não tem jeito! Se nós não entendermos de alguma forma, veja, a única forma de nós tentarmos impedir um país imperialista é evitar consumir produtos desse país, eu não consigo enxergar outra forma. Eu sei que eles fazem isso, porque eles vão impedir na base, porque a indústria do lucro é a indústria da guerra.
Eles vão financiar sempre, sempre. [mostra imagens do Bush, de armas e de pessoas e crianças armadas]. Esse revólver eu achei de uma coisa tão horrível! Aonde eles entram, entram apertado. Onde eles dominam, é um mercado... E as indústrias estadunidenses patrocinam a guerra, ‘cês precisam pensar nisso. Não precisa falar muito, quanto maior a miséria maior a riqueza. Como é que uma pessoa pode ter a consciência de viver bem sabendo que existe isso? Eu não consigo, eu não consigo imaginar. Eles conseguem! volto a colocar: não são todos, hein, só 50% mais um. São seres humanos! Eu não coloquei o Brasil aqui pra não chocá-los.
Não vai acabar! É essa minha preocupação: não vai acabar. Eu particularmente acho que não, eu não vou tá vivo pra ver, não. A gente precisa dar uma basta, mas devagar, resistir, tentar se conter a tomar uma coca-cola. Eu sei que é difícil, é preciso pagar e deixar o Hollywood, o cigarro. Devagarzinho. Isso vai acabar. Isso vai acabar assim: [imagens do planeta e de um cogumelo atômico] isso é o nosso planeta, ou vai acabar dessa forma, ou as duas coisas juntas, eu acho que é o mais provável, ou não! Ou talvez a gente consiga, de uma forma ou de outra, resistir. Eu não sei como, eu não tenho uma fórmula pra isso. Eu acho que nós poderíamos encontrar alguma alternativa. Por isso que eu to fazendo uma homenagem a esse povo com as torres gêmeas. Eu to muito sensível a isso, tem pessoas inocentes que morreram nas torres gêmeas. Por isso que, sem macaquice, eu vou lá chamar o Luis pra falar sobre isso. [sai da sala]

quinta-feira, 10 de abril de 2008

CRIMES SOVIÉTICOS

Dentre os crimes monstruosos praticados pelo regime soviético, a Ucrânia aparece como a maior vítima em termos de números. Stalin declarou guerra ao seu próprio povo em 1932, ao enviar os comissários V. Molotov e Lazar Kaganovitch e o chefe da NKVD (polícia secreta) Genrikh Yagoda para esmagar a resistência de fazendeiros ucranianos à coletivização forçada. A Ucrânia estava isolada. Todas as reservas de alimentos e animais foram confiscadas. Os esquadrões da morte da NKVD assassinavam “elementos antipartido”.
Furioso porque poucos ucranianos estavam sendo executados, Kaganovitch - em tese o Adolf Eichmann da União Soviética - estabeleceu uma cota de 10.000 execuções por semana. Oitenta por cento dos intelectuais ucranianos foram assassinados. Durante o áspero inverno de 1932-33, 25.000 ucranianos eram executados, por dia, ou morriam de inanição e frio. Tornou-se comum o canibalismo. A Ucrânia, diz o historiador Robert Conquest, parecia uma versão gigante do futuro campo da morte de Bergen-Belsen.
A execução em massa de sete milhões de ucranianos, três milhões deles crianças, e a deportação para o “gulag” de mais dois milhões (onde a maioria morreu) foi oculta pela propaganda soviética. Os ocidentais pró-comunismo, como Walter Duranty, do “New York Times”, os escritores britânicos Sidney e Beatrice Webb e o primeiro-ministro francês Edouard Herriot viajaram pela Ucrânia, mas negaram denúncias de genocídio e aplaudiram o que eles chamaram de “reforma agrária” soviética. Aqueles que se levantaram contra o genocídio foram rotulados de “agentes do fascismo”.
Os governos dos EUA, Reino Unido e Canadá, contudo, estavam bem informados sobre o genocídio, mas fecharam os olhos, inclusive bloquearam grupos de ajuda que iriam para a Ucrânia. Os únicos líderes europeus que gritaram contra os assassinatos cometidos pelos soviéticos foram, ironicamente e por razões cínicas e de autopromoção, Hitler e o ditador italiano Benito Mussolini. Como Kaganovitch, Yagoda e outros veteranos e oficiais do Partido Comunista e da NKVD eram judeus, segundo Hitler, o comunismo seria uma conspiração judaica para destruir a civilização cristã.
Versão que se tornou amplamente aceita por toda uma amedrontada Europa. Quando veio a guerra, o presidente dos EUA Franklin D. Roosevelt e o primeiroministro britânico Winston Churchill se tornaram aliados de Stalin, embora eles soubessem que seu regime já tinha matado pelo menos 30 milhões de pessoas muito antes que o extermínio de judeus e ciganos por Hitler tivesse sequer começado. No estranho cálculo moral de extermínios em massa, apenas os alemães foram culpados. Mesmo Stalin tendo assassinado três vezes mais gente do que Hitler, para Roosevelt ele ainda era o “Uncle Joe” (“Tio Joe”).
A aliança EUA-Reino Unido com Stalin fez deles parceiros no crime. Roosevelt e Churchill ajudaram a preservar o regime mais assassino da história, para o qual eles entregaram metade da Europa em 1945. Após a guerra, as esquerdas tentaram encobrir o genocídio soviético. Jean- Paul Sartre chegou a negar que o “gulag” tenha existido. Para os aliados ocidentais, o Nazismo era o único mal; eles não poderiam admitir serem aliados de assassinos em massa.
Para os soviéticos, promover o holocausto judeu perpetuava o antifascismo e mascarava seus próprios crimes. Os judeus, inexplicavelmente, viram seu holocausto como o único. Foi a “raison d’être” de Israel. Eles temiam que se divulgassem outros genocídios ocorridos naquele tempo pudesse reduzir a importância do deles. É da natureza humana! Enquanto hoje, a academia, a imprensa e Hollywood concentram a atenção no holocausto judeu, ignoram a Ucrânia. Nós ainda caçamos assassinos nazistas, mas não caçamos assassinos comunistas. Há poucas fotos do genocídio ucraniano e do “gulag” stalinista, e muito poucos sobreviventes. Homens mortos não contam histórias.
A Rússia nunca perseguiu nenhum de seus assassinos em massa, como se fez na Alemanha. Todos nós conhecemos os crimes de Adolf Eichmann e Heinrich Himmler, e sabemos o que foi Babi Yar e Auschwitz. Mas quem lembra os assassinos em massa soviéticos Dzerzhinsky, Kaganovitch, Yagoda, Yezhov e Beria? Não fosse o escritor Alexander Solzhenitsyn, nós poderíamos nunca ter sabido dos campos da morte soviéticos como Magadan, Kolyma e Vorkuta. A todo tempo aparecem filmes sobre o terror nazista, enquanto o mal soviético some da visão ou se dissolve na nostalgia.
* Cel Aviador Reformado

O ESQUERDISTA, QUEM É ELE?

“A ambição diabólica do esquerdista é querer mandar no mundo”

O esquerdista é um doente mental que precisa de ajuda e não sabe. Um sujeito miserável que necessita da piedade humana. Mas cuidado com ele. Por ser um ser desprezível, abjeto, infame, torpe, vil, mísero, malvado, perverso e cruel, todos sinônimos, é verdade, mas insuficientes para definir seu verdadeiro perfil, ele é perigoso e letal.
É um sociopata camuflado, um psicótico social que imagina ser Deus e centro do mundo. Na sua imaginação acha que é capaz de solucionar todos os problemas da humanidade e do mundo manifestado, mas que na verdade quer solucionar os seus próprios, que projeta nos outros para iludir-se de ser altruísta.
É um invejoso. A inveja é a sua marca registrada. Sente ódio doentio e permanente pelas pessoas de sucesso, notadamente aquelas realizadas financeira e economicamente. O sucesso alheio corrói suas entranhas. É aquele sujeito que passa pelo bosque e só vê lenha para alimentar a fogueira de seu ódio pelo sucesso alheio.
É um fracassado em todos os sentidos. Para justificar o seu fracasso busca desesperadamente culpados para a sua incompetência pessoal, profissional e humana. No seu conceito, a culpa é sempre dos outros, nunca atribuída a ele mesmo. É um sujeito que funciona como uma refinaria projetada para transformar insatisfações pessoais e sociais em energia pura para promover a revolução proletária.
É um cínico. Não no conceito doutrinário de uma das escolas socráticas, mas no sentido de descaramento. Portanto, um sujeito sem escrúpulos, hipócrita, sarcástico e oportunista. Para justificar seu fracasso e sua incompetência pessoal, se coloca na condição de defensor do bem-estar da sociedade e da humanidade, quando na verdade busca atender aos seus interesses pessoais, inconfessos. Para isso, se coloca na postura de bom samaritano e entra na vida das pessoas simples e desprovidas da própria sorte, com seu discurso mefistofélico.
É um ateu. Devido a sua psicose, já comentada anteriormente, destitui Deus e se coloca no lugar d’Ele para distribuir justiça, felicidade e bem-estar social, solucionar todos os problemas do mundo e da humanidade, dentre outros que-jandos. É um indivíduo que tem a consciência moral deformada e deseja, acima de tudo, destruir todos os valores cristãos e construir um mundo novo, segundo suas concepções paranóicas.
É um narcisista. A sua única paixão é por si mesmo, embora use da artimanha para parecer um sujeito preocupado com os outros, no fundo não passa de um egoísta movido pelo instinto de autoconservação.
É um niilista. Um sujeito que renega os valores metafísicos divinos e procura demolir todos os valores já estabelecidos e consagrados pela humanidade para substituí-los por novos, originários de sua própria demência. Assim, ele redireciona a sua força vital para a destruição da moral, dos valores cristãos, das leis etc. Sua vida interior é desprovida de qualquer sentido, ele reina no absurdo. É o “profeta da utopia” e o “filósofo do nada”.
É um genocida cultural. Na sua vasta ignorância da realidade do mundo manifestado, o esquerdista acha que o mundo é a expressão das idéias nascidas de sua mente deformada e assim se organiza em grupos para destruir a cultura de uma sociedade, construída a custa de muitos sacrifícios e longos anos de experiência da humanidade.
Agora que você conhece algumas características do esquerdista, fica um conselho: jamais discuta com um deles, porque a única coisa que ele consegue falar é chamá-lo de reacionário, nazista, capitalista e burguês. Ele repete isso o tempo todo e para todos que o contradizem, pois a única coisa que sua mente deformada consegue assimilar, são essas palavras. Com muito custo ele consegue pronunciar mais um ou dois verbetes na mesma linha aos já descritos, todos para desqualificá-lo e assim expressar a sua soberba.
Os conceitos atribuídos ao esquerdista se aplicam em gênero, número e grau aos socialistas, marxistas, leninistas, stalinistas, trotskistas, comunistas, maoístas, gramscistas, fidelistas, chevaristas, chavistas e especialmente aos membros da família dos moluscos cefalópodes.
Para finalizar, porém longe de esgotar o assunto, o esquerdista é aquele sujeito cuja figura externa é enormemente maior que a própria realidade. Sintetiza o cavaleiro solitário no deserto do absurdo, cuja ambição diabólica é querer mandar no mundo. (Curitiba/PR) 15/10
* Anatoli Oliynik
Administrador e consultor de empresas

INSTRUÇÕES SOBRE O COMUNISMO - GRUPO INCONFIDÊNCIA

Recebemos hoje informação sobre a inauguração do website www.grupoinconfidencia.com.br que, pela excelência do material, mereceu anexarmos ao home page do nosso site como um link recomendado. Está logo em terceiro, na lista à esquerda: INCONFIDÊNCIA. Especial destaque no site do Inconfidência é o banner convidando o visitante a ler sobre o Comunismo. Elaborado com profundo conhecimento, conduz o leitor a várias matérias da maior importância para o perfeito conhecimento da doutrina que tem, há décadas, tentado arrastar o Brasil ao fosso da destruição e do sofrimento.
Antecipando a sua leitura, eis os títulos de matérias práticas, frutos de experiências concretas, que poderão e deverão ser estudadas cuidadosamente:
- A ideologia comunista;
- O Gramscismo: a atual estratégia do comunismo para a tomada do poder;
- O comunismo no Brasil (Neste título, além das tentativas anteriores e atual para a tomada do poder, estão em separado temas salientes, como a campanha erótico-pornográfica usada pelo governo para perverter e destruir a família brasileira, ameaça à liberdade de expressão, MST e a marxização da Educação);
- O Comunismo na América Latina;
- O Foro de São Paulo;- Chávez;
- As ONGs;
- A Parcela da Igreja aliada ao Comunismo.
Estes tópicos são abordados em artigos, slides e videoclipes de boa qualidade, cheios de informações sobre esta perversa ideologia, verdadeira praga que assola a sociedade nacional. Seguramente vocês encontrarão aí farto material para ilustrar suas discussões e principalmente ajudá-los a divulgar, para os menos avisados, sobre os riscos que estamos correndo a persistir a falta de reação e pusilanimidade da sociedade diante de fatos que mereceriam posicionamento firme e decidido da nação brasileira.
Recomendamos também, aos que puderem, que efetuem a assinatura do seu Jornal, periódico com excelentes artigos dos melhores articulistas brasileiros, como Olavo de Carvalho, Heitor De Paola, Graça Salgueiro, Carlos I. S. Azambuja, Jagulha, e muitos outros.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

A madição do petróleo

Matéria publicada no The New York Times (The Perils of Petrocracy - 4 de novembro de 2007) me foi mostrada por uma amiga que pesquisava para um trabalho acadêmico. Em suma, a matéria tratava sobre a maldição que paira sobre as nações produtoras de petróleo que, no mais das vezes, não conseguem reverter a bênção da riqueza natural abundante em desenvolvimento e democracia. O tema foi abordado profundamente por Terry Lynn Karl, um professor de Stanford, no chamado "paradoxo da abundância".
Porém o que mais chamou minha atenção ao ler a matéria é a quantidade de informações relevantes sobre o "desgoverno" Chávez e seu plano de socialização da Venezuela. Selecionei alguns trechos que achei mais relevantes, que seguem abaixo:

"Chávez travels a lot. Foreign presidents who receive him may enjoy receiving his customary gift — a replica of the sword of Bolívar. But they probably appreciate even more the oil that sometimes comes with it. Chávez provides discounted or free oil to Central American and Caribbean countries, sending nearly 100,000 barrels a day to Cuba in exchange for doctors and Cuban expertise on state security. He has given millions in non-oil aid to various Latin American countries, much of it in the form of energy projects. Citgo says it gave $80 million in heating oil to poor residents of the South Bronx last winter. "

"Some of Venezuela’s electric plants used to burn natural gas, but gas production has dropped, creating shortages that oil is filling. Domestic consumption of oil has reached at least 650,000 barrels a day, according to Venezuelan economists. Venezuela is importing oil products and may soon have to import gasoline. There is also the problem of contraband: subsidized gasoline smuggled out and sold at world-market prices in Colombia and the Caribbean. Between its domestic consumption and its use of oil to make friends overseas, Venezuela gives away or subsidizes a third of its production. Most of the rest is sold in the United States."

"The money that Pdvsa does get from selling at market prices goes to finance Chávez’s revolution at home. Last year, Pdvsa’s payments to the state totaled more than $35 billion, counting taxes, royalties and direct support for social programs. This is 35 percent of the company’s gross earnings."

"Almost $14 billion is spent at the sole discretion of Chávez. It is called social-development money, although it appears that there is little “social” in some of its spending. Much of the money goes to the Fund for National Development, or Fonden, an off-budget fund controlled by Chávez, which also takes foreign reserves from the Central Bank. Fonden’s Web site in July listed 130 projects — infrastructure, foreign aid, some social projects like health clinics — as well as the purchase of helicopters, submarine technology, assault rifles and plants to build other munitions. The list was taken off the Web site shortly after it drew notice in the press and was replaced by a list containing no arms purchases. What Fonden actually buys, for how much, from whom and through what process is a mystery."

"In June, Pdvsa took back operating and maintenance contracts for its working rigs from the contractors who held them. Ramírez, the oil minister, said that contractors were “cannibals” who were robbing the country, and that Pdvsa could do the work for a third of the price. But it’s not clear that Pdvsa can do the work at all."

"Pdvsa’s administrative troubles can be traced back to one of the biggest threats to Chávez’s presidency. In December 2002, Pdvsa’s managers, fed up with Chávez’s attempts to control them, locked out the workers and shut down Venezuela’s oil production for two months. The goal was either to take back control of Pdvsa or to topple Chávez. The economy collapsed, but ultimately Chávez triumphed over the “oil sabotage,” as his government called it, cementing his hold on power."

"In the aftermath of the strike, Chávez fired 18,000 of Pdvsa’s 46,000 workers — the vast majority of them were managers and professionals, many of whom have since gone to work in Calgary, Houston or Riyadh. Pdvsa has since replaced the strikers, though the new hires are largely inexperienced. In fact, Pdvsa now employs 75,000 workers, many more than in the past, and Chávez says he wants to increase the number to 102,000 next year. "

"The company’s workers must all have at least one qualification: they must be Chavistas. Ramírez told oil workers, in a speech that was taped clandestinely and passed to a TV station, that they should back the president or give their jobs to a Bolivarian. The company is “red, red from top to bottom,” he said. Pdvsa also wrote a letter to its contractors, warning them not to hire any of the 18,000 fired workers."

"As Pdvsa has been molded to Chávez’s will, it has also become less and less transparent in its dealings. The company used to publish a standard annual report, but after 2004 it stopped filing its annual reports to the U.S. Securities and Exchange Commission. In recent years it has released only a page or two of basic figures, with no breakdowns or auditors’ notes. When Pdvsa does release information, some of it is of questionable credibility. Even the most fundamental operational fact — how much oil Venezuela produces — is subject to debate. In 1997, Venezuela produced 3.3 million barrels per day of crude oil. Today, Pdvsa claims the country produces the same amount, but independent sources, including OPEC, say that figure is too high; OPEC puts Venezuela’s production at 2.4 million barrels a day last year."

"Pdvsa is also taking on debt. The company had very little debt until 2006, but this year it has borrowed $12.5 billion. While raising cash through debt offerings can be fiscally sound, and many companies do so, critics contend that Pdvsa is issuing bonds for the wrong reasons. “Their debts are low, but they didn’t have any before,” says José Guerra, formerly chief of the research department of the Central Bank, who left in disagreement about Chávez’s economic policies. “Other oil countries are getting rid of debt. And what is the debt going for? Their spending on exploration is almost nothing. They are taking on debt to have a party.”

"Spending oil money on schooling and doctors for the poor seems, intuitively, like the right thing to do... ...Chávez cares about reaching zero misery, something that can be said of few governments with oil. But no one really knows if the missions are actually moving Venezuela toward zero misery; the programs have no visible internal evaluation. Increasingly, the missions are replacing their formal counterparts. It is wonderful for poor neighborhoods to have health clinics staffed with Cuban doctors — wonderful, unless you happen to need the services of one of Venezuela’s hospitals, which are falling apart. Political and ideological training, Ribas officials told me, is the top qualification for a facilitator."

"Whatever success the missions have at helping the poor may be dwarfed by the grotesque distortions in the economy as a whole. Inflation is officially at 16 percent but is most likely higher, according to Orlando Ochoa, the economist, who is usually critical of Chávez. He says that in the basket of goods and services used to measure inflation, just under half the items are sold at government-controlled prices. Many goods simply can’t be bought at those prices, and consumers must pay double the price in a street market. Or the goods can’t be found at all, their producers forced out of business by price controls. Beans and sugar were hard to find cheaply when I visited Caracas in September; fresh milk and eggs hard to find at all. Recently, people had to line up for five hours to get a liter of milk. One proposal in Chávez’s constitutional referendum could increase inflation much further by abolishing the autonomy of the Central Bank and giving the president power over Venezuela’s international reserves. The proposal would also essentially allow Chávez to print money."

SOCIALISMO OU BARBÁRIE?

Carlos I.S. Azambuja Historiador e Fundador do FDR
© 2008 MidiaSemMascara.org
KGB, braço-armado da ditadura do proletariado
Quando ainda se encontrava no poder, Gorbachev afirmou que o mercado não era apenas uma invenção capitalista e sim uma conquista permanente da civilização moderna. E que, além do mercado, a propriedade privada e o princípio do lucro eram também aquisições do mundo moderno. No campo político, Gorbachev reconheceu como incontestáveis a democracia parlamentar e as liberdades individuais. Era, então, o tempo da perestroika e da glasnost.
Alguém já se teria preocupado em analisar as conseqüências desses pronunciamentos do ex-Secretário-Geral do Partido Comunista da União Soviética e ex-presidente da ex-URSS?
É simples: se o mercado é uma conquista permanente da civilização moderna, então o socialismo real, que o aboliu, cometeu um ato de barbárie e, por vir exigindo a supressão do mercado desde o Manifesto Comunista, ou seja, há mais de 150 anos, o ideal socialista é, ele próprio, uma ameaça à civilização, em vez de ser um corretivo para as mazelas do capitalismo selvagem.
No campo político, o socialismo antepôs a ditadura do proletariado à democracia. Já em 1918, essa ditadura fechou sumariamente a Assembléia Nacional Constituinte na Rússia e instituiu os Gulags (mais de 4 milhões de vítimas reconhecidas, com dezenas de milhares de mortos, segundo estimativas), fomes genocidas (7 milhões de mortos somente na Ucrânia), massacres (desde Kronstadt, em 1921, até Vilna, em 1991), sindicalismos de pelegos, hospitais psiquiátricos para os dissidentes e casas de repouso para os membros da Nomenklatura e para os dirigentes dos partidos-irmãos.
A partir de tais pressupostos político-econômicos, o socialismo real asfixiou a vida social. O controle estatal da produção científica impôs à URSS e aos países satélites um calamitoso atraso tecnológico. Foram destruídas, quase por completo, as emergentes ciências humanas; a filosofia foi reduzida a serva da propaganda; a religião voltou às catacumbas; e áreas inteiras da cultura ocidental foram totalmente censuradas.
As artes, no entanto, sofreram o pior. Os suicídios de Yessenin (Sergei Yessenin, poeta) e de Maiakovski (Vladimir Maiakovski, poeta), o assassinato de Meyerhold (Vsevolod Emilevitch Meyerhold, pseudônimo de Karl Kazimir Theodor Meyerhold, diretor e ator teatral), a deportação de Soljesnitsyn (Alexander Soljenitsyn, escritor), a rejeição de Stravinski (Igor Stravinski, compositor), são apenas alguns indícios dos assombrosos crimes culturais que deixaram desterrada, ou nos porões, as artes na ex-União Soviética, história que ainda não foi contada por inteiro.
Igualmente, em nome da revolução internacional e da vitória final do socialismo, as nações vizinhas da ex-União Soviética foram sistematicamente agredidas - recordemos as invasões dos países bálticos em 1918 e, posteriormente da Hungria, Checoslováquia, Polônia e Afeganistão -, e o mundo levado à beira do conflito nuclear.
Conclui-se, portanto, que o chamado socialismo real cometeu uma agressão sem precedentes à civilização, agressão que só pode ser comparada à desfechada por um outro tipo de socialismo, o nacional-socialismo. Mas, além das fortes semelhanças, conforme Adolf Hitler afirmou em fevereiro de 1941 - “basicamente, o nacional-socialismo e o marxismo são a mesma coisa”-, existem entre o nazismo e o bolchevismo notáveis diferenças. Uma delas é que o nacional-socialismo permaneceu 12 anos no poder, enquanto o Leviatã do socialismo real governou por 70 anos.
Outra diferença é que o Nuremberg dos bolcheviques não ocorreu e, provavelmente, jamais ocorrerá, pois as instituições jurídicas criadas pelo socialismo real, que, em parte, ainda permanecem vigentes, foram de tal forma corrompidas a ponto de não permitirem iniciativas nesse sentido. Como não existe um vencedor oficial do socialismo real, não haverá julgamento formal de seus crimes contra a humanidade e, nesse sentido, cabe duvidar que o famoso julgamento da História, consolo vão dos acusadores impotentes, faça, algum dia, justiça aos milhões de sacrificados nos arquipélagos Gulag.
Nesse sentido, segundo o jornalista inglês Paul Johnson, da revista “The Spectator” (jornal O Estado de São Paulo de 11 de janeiro de 1998), “O Livro Negro do Comunismo: Crimes, Terror, Repressão”, de autoria de um grupo de intelectuais ex-comunistas, lançado em Paris em 1997, com 846 páginas, pode ser considerado o primeiro livro de consulta sobre o que autor chama de “tragédia planetária”. O livro, logo transformado em um best-seller, mostra com riqueza de detalhes que os crimes do comunismo não apenas superaram de longe os do nazismo em termos de quantidade, mas que os dois sistemas, em todos os pontos básicos morais, foram idênticos.
Os nazistas foram responsáveis por 25 milhões de mortes, ao passo que os mortos nos vários Estados do socialismo real não ficaram aquém de 100 milhões, dentre os quais 20 milhões na Rússia e 65 milhões na China.
O mais importante, talvez, é que o “Livro Negro do Comunismo” submete esses crimes de Estado aos mesmos critérios judiciais iniciados com o Tribunal de Nuremberg, em 1945, e recentemente aplicados na Bósnia, na Sérvia e demais Estados que se desprenderam da ex-Iugoslávia. Pelo artigo 6º dos Estatutos de Nuremberg, crimes de Estado se enquadram em três grandes categorias: crimes contra a paz, crimes de guerra, e crimes contra a humanidade.
Montes de mortos na Ucrânia.
O autor mostra com detalhes que os Estados comunistas e seus líderes, individualmente, foram culpados de todos esses três crimes, repetidas vezes e em escala colossal. A lista dos crimes de Stalin contra a humanidade é especialmente longa e horripilante, envolvendo mais de 10 milhões de pessoas. Ele cometeu o crime de genocídio, conforme definido pelos tribunais internacionais, em diversas ocasiões: contra os kulaks russos, em que um genocídio de classe substituiu o genocídio de raça, em 1930-1932; contra os ucranianos em 1932-1933 [*]; contra os poloneses, bálticos, moldavos e bessarábios em 1939-1941 e, de novo, em 1944-1945, contra os poloneses; contra os alemães do Volga em 1941; os tártaros da Criméia em 1943; os chechenos em 1944; e os inguches também em 1944.
[*] Grande Fome de 1932-1933, matou 4 milhões de ucranianos, 1 milhão de casaques e mais de 1 milhão de soviéticos. A Ucrânia, com o 2º solo mais fértil do mundo, tornou-se um imenso cemitério a céu aberto quando os comunistas esfomearam até a morte 1/3 da população camponesa so país para a "coletivização" das terras (leia-se escravização dos camponeses). Na economia socialista, quem mais produz alimentos é quem mais morre de fome.

ESCOLA SEM PARTIDO NOTIFICA - IMPORTANTE!

O EscolasemPartido.org está fazendo quatro anos. Nesse meio tempo, embora tenhamos obtido algumas vitórias, ficou claro que nossos adversários são infinitamente mais poderosos que nós. E o que é mais grave: enquanto eles estão agindo no mundo real – nas salas de aula, nos auditórios, nos governos, nas editoras, etc. –, nós estamos apenas esperneando na internet.
Meditando numa forma de superar essa desvantagem numérica e estratégica, ocorreu-nos a idéia de levar uma amostra significativa dos fatos cujas provas temos acumulado no ESP ao conhecimento do Ministério Público e pedir o ajuizamento de uma ação civil pública para obrigar as escolas públicas e particulares, do ensino fundamental e médio, e os cursinhos pré-vestibulares a afixar, em locais onde possam ser lidos por estudantes e professores, cartazes com a relação de deveres do professor elaborada pelo ESP, a fim de que os alunos, devidamente informados do direito que têm de não ser doutrinados por seus mestres, possam exercer eles próprios a defesa desse direito.
Essa representação, redigida e encabeçada pelo coordenador do ESP, o advogado Miguel Nagib, acaba de ser apresentada ao Ministério Público do Distrito Federal por um grupo de pais, estudantes e ex-estudantes de Brasília.
A iniciativa, contudo, não precisa e não deve ficar circunscrita ao Distrito Federal. Como se sabe, a instrumentalização do conhecimento para fins político-ideológicos é um problema que afeta praticamente todas as escolas brasileiras. Sendo assim, a mesma representação pode ser apresentada aos órgãos do Ministério Público de todas as cidades brasileiras.
Qualquer pessoa pode levar ao conhecimento do Ministério Público fatos que demonstrem a ocorrência de lesão a direitos coletivos ou difusos, e pedir ou sugerir a adoção das providências que julgar apropriadas. Não há ônus algum; o direito de petição aos Poderes Públicos é garantido pela Constituição Federal (art. 5º, XXXIV, 'a').
Se exercermos esse direito constitucional – como já fizemos em Brasília –, poderemos deflagrar um movimento de grande envergadura, levando a órgãos do Ministério Público de centenas de cidades brasileiras uma denúncia formal e fundamentada contra a prática da doutrinação ideológica nas escolas e pedindo providências concretas para combatê-la.
Com essa finalidade, o EscolasemPartido.org colocou à disposição dos interessados uma cópia da representação e do arquivo de provas que a instrui. Para baixá-los, clique no site abaixo. É só preencher, imprimir, assinar e dar entrada no órgão do Ministério Público de sua cidade.Se tiver alguma dúvida, escreva-nos.
Não deixe de fazer o que é certo, acreditando que outra pessoa o fará; se todos agirem assim, o certo acabará não sendo feito por ninguém.
-- Visite e divulgue o www.escolasempartido.org --

sábado, 5 de abril de 2008

Etica substituída pela Obscenidade

Do Blog do Noblat, de 5/4/2008:


Deu na Época

Auditor da Receita ligado ao PT fiscalizou o PSDB

A Receita Federal colocou um auditor ligado ao PT para fiscalizar o PSDB. E dados sigilosos vazaram

De Leandro Loyola:

Nos últimos dois anos, a receita Federal fez uma devassa nas contas de sete dos maiores partidos políticos do país. Os auditores tiveram acesso às contas de campanhas eleitorais e a outras informações financeiras. O resultado da apuração deveria ser sigiloso – apenas a Receita e os dirigentes dos partidos poderiam ter acesso a ele. Mas o regulamento do sigilo fiscal foi quebrado no mês passado, quando o jornal Folha de S.Paulo publicou que o PSDB foi autuado pela Receita em R$ 7 milhões. Segundo a investigação, o partido sonegou impostos e usou notas fiscais frias na campanha presidencial de 2002, quando o candidato era o atual governador de São Paulo, José Serra. Entre todos os partidos fiscalizados, só vazaram as irregularidades do principal partido de oposição ao governo.

A divulgação dos dados sigilosos sobre o PSDB aconteceu dois meses depois da publicação de um anúncio em um site de classificados. Nele, um auditor fiscal da Receita Federal afirma ter perdido uma mala com equipamentos eletrônicos e documentos na rodoviária de Porto Alegre. O dono da mala perdida é Julio Severino Bajerski, por coincidência o auditor que fiscalizou o PSDB. Bajerski é ligado ao PT. Ele foi candidato a vereador pelo partido em 2004 em Santo Ângelo, cidade no interior do Rio Grande do Sul. Não teve votos suficientes para ser eleito, mas tornou-se suplente de vereador pelo PT.

Outro fato intrigante: Bajerski não era o auditor originalmente designado para fiscalizar o PSDB. A dupla inicial era formada pelos fiscais Maria Aparecida Gerolamo e Charles Costa de Almeida. Mas eles foram substituídos por Bajerski e pela colega Magliane Morais Rodrigues no início do trabalho. Bajerski e Magliane fizeram a fiscalização e assinaram o Termo de Notificação entregue ao PSDB em 24 de outubro do ano passado.

Convém escalar uma pessoa com tamanha atuação política para militante para uma tarefa delicada? ÉPOCA consultou dois ex-secretários da Receita Federal e dois ex-presidentes da Comissão de Ética Pública do governo federal sobre o caso. Eles afirmam que a indicação de um petista para fiscalizar o caixa tucano deveria ter sido evitada. “Não é ilegal, mas é, no mínimo, antiético”, afirma Everardo Maciel, ex-secretário da Receita. “É como a ONU indicar um russo para cuidar da Tchetchênia.”

De acordo com outro ex-secretário da Receita, Osíris Lopes Filho, Bajerski teve acesso a informações delicadas. “Nada pode ser escondido do auditor. Ele tem acesso a todos os dados”, diz Osíris. Ele pôde examinar como o PSDB gasta os recursos do fundo partidário, dinheiro público repassado para os partidos se sustentarem. “Aí estão gastos que nenhum partido gostaria de abrir, com refeições, consultorias e viagens”, diz uma fonte que conhece bem as contabilidades partidárias. São informações que podem ser transformadas em dossiês no futuro ou revelar estratégias de ação

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Frases do apedeuta - para bom entendedor...

O Grande Timoneiro falou, e quando ele fala soam as trombetas do apocalipse. Quem tiver ouvidos que ouça. Suas palavras são a mostra inegável das suas intenções ditatoriais, da sua auto-proclamada glória messiânica, da sua intenção de entrar para a história como o responsável pela ressureição do comunismo no Brasil como alternativa de governo. Enquanto o povo dorme tranqüilo embalado pelas cantilenas socialistas e sustentado por migalhas estatais, a liberdade e a democracia vão sendo lenta e metodicamente desmoralizadas pela corja de Lula instalada no poder, tal como os porcos de Orwell na casa da fazenda. Leiam abaixo as declarações do apedeuta, justificando sua santa ignorância e analfabetismo funcional e glorificando sua missão quase que divina de tornar o Brasil uma Cuba continental, uma URSS bananeira, um sepulcro para a democracia representativa.

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“Não pude fazer (faculdade), num primeiro momento, porque não tive condição. No segundo momento, porque eu estava casado. No terceiro momento, porque era dirigente sindical. No quarto momento, porque virei presidente do PT. No quinto momento, porque virei presidente da República. Quem sabe no sexto momento, quando eu não for mais nada, quem sabe eu possa conseguir, através da universidade aberta, meu diploma” – Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República – O Estado de S. Paulo, 04-04-2008.

“Alguns dizem que eu tenho sorte. Eu levanto toda manhã e peço a Deus que me dê cada vez mais sorte. Porque se eu tiver a cada dia mais azar, não apenas eu, o País entrará numa situação muito difícil” - Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República – O Estado de S. Paulo, 04-04-2008.

"Não sei se a Rússia depois da revolução de 1917 fez algo semelhante, não sei se Cuba fez algo semelhante...que Deus ajude para que a gente possa executar esse programa (Territórios da Cidadania), para que o mundo todo aprenda que é possível crescer com distribuição de renda” - Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República – O Globo, 04-04-2008.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

PT quer tributar contribuintes com patrimônio líquido acima de R$ 10,98 milhões

Por: Patricia Alves03/04/08 - 09h10InfoMoney

SÃO PAULO - O Partido dos Trabalhadores quer incluir na discussão da reforma tributária a taxação sobre grandes fortunas. De acordo com o líder do PT na Câmara, deputado Maurício Rands (PE), o partido vai propor a modificação da proposta de reforma em tramitação na Casa para que os contribuintes mais ricos do País tenham de pagar uma nova contribuição. Segundo a Agência Câmara, a Contribuição Social Anual sobre Grandes Fortunas atingiria as pessoas físicas com patrimônio líquido superior a oito mil vezes o limite de isenção do Imposto de Renda - hoje em R$ 1.372,81 - , o equivalente a pouco mais R$ 10,980 milhões.
Segundo o deputado, cerca de 10 mil famílias brasileiras seriam atingidas pela nova contribuição, ou 0,04% do universo das pessoas físicas que declararam Imposto de Renda em 2007.
Exclusão e AlíquotasSegundo a proposta, alguns bens ficariam de fora do cálculo do patrimônio líquido, entre eles:

imóvel de residência do contribuinte;
instrumentos de trabalho do contribuinte em suas atividades profissionais;
objetos de arte e de coleção;
direitos de propriedade intelectual ou industrial.

O partido define no projeto três alíquotas, conforme tabela abaixo:

Faixa de renda Alíquota
Entre os valores de 8 mil e de 25 mil vezes o limite de isenção do Imposto de Renda - 0,5%
Entre a faixa de 25 mil e 75 mil vezes - 0,75%
Acima de 75 mil vezes - 1%

Outra proposta

Na semana passada, o Psol (Partido Socialista) apresentou o Projeto de Lei Complementar (PLP) 277/08, alternativa de reforma tributária que também prevê a criação de um tributo sobre grandes fortunas. O partido sugere a taxação do patrimônio total acima de R$ 2 milhões, com alíquotas entre 1% a 5%.

Arrecadação

A estimativa do PT é que a contribuição venha a gerar, por ano, R$ 5 bilhões. Como é uma contribuição, Rands lembra que o dinheiro deverá ser destinado à área social do governo, que inclui Saúde, Previdência e Assistência Social.