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Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil
Olá! Somos um grupo de amigos preocupados com os rumos tomados pela nossa insólita Nação que, após anos de alienação intelectual e política que tolheu de muitos a visão do perigo, caminha a passos largos rumo a um socialismo rastaquera, nos moldes da ilha caribenha de Fidel, ou ainda pior. Deus nos ajude e ilumine nesta singela tentativa de, através deste espaço, divulgar a verdade e alertar os que estão a dormir sem sequer sonhar com o perigo que os rodeia. Sejam bem vindos! Amigos da Verdade

sexta-feira, 11 de abril de 2008

O QUE ESTÃO ENSINANDO AOS NOSSOS FILHOS

No blog do Reinaldo Azevedo hoje (11/4) - sem comentários...

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Tentei deixar de lado, mas as solicitações se multiplicaram. Peço a vocês que cliquem aqui e assistam a um vídeo que está no Youtube. Nome do arquivo: "11/09- aula carlao história- anglo Tatuí”. Trata-se, como vocês verão, de uma “aula” sobre os atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos. Infelizmente, o Blogger esta rejeitando o download da imagem.Com freqüência, tenho chamado a atenção, neste blog, para o proselitismo esquerdopata nas escolas de segundo grau, nos cursinhos e nas faculdades e universidades. O que vai ali é, sem dúvida, chocante. Fazer o elenco dos motivos seria repisar o que aqui se diz amiúde. Transcrevi, abaixo, a fala do professor, com todos os seus anacolutos, palavrões e juízos rasteiros.
Tudo é tão absolutamente estúpido, que mal se sabe por onde começar. Bem, quaisquer que sejam as taras ideológicas de cada um de nós, as verdades continuam verdades, e as mentiras, mentiras. E é mentira, por exemplo, que “a indústria alimentícia, a indústria de automóveis, a indústria de refrigerantes, a indústria de roupas está toda atrelada à indústria bélica.” O tal não teria como provar isso, é evidente. Mas ele resolve a questão com um conselho a seus alunos: “Num tem muito que se pensar”. Claro que não!
Mais: sob o pretexto de praticar uma educação crítica, vêem-se exercitadas ali as teorias conspiratórias as mais estapafúrdias. Os Estados Unidos são, é evidente, a sede do Mal, e tudo o que praticam busca apenas o lucro. Da aula do professor, depreende-se que nada de bom pode vir dos, como ele chama, “estadunidenses”. E a mídia, diz o valente, distorce tudo. A verdade está com ele.Abstenho-me de desmontar o que é só casca ideológica e histeria. O que preocupa é a informação errada. Diz o professor: “cê tem hoje um tribunal no Iraque, e condená-lo então, meu! Se a ONU não permitiu a invasão no Iraque e eles invadiram, como é que a gente vai ter um tribunal hoje no Iraque, pra julgar os condenados do quê?” O aluno é induzido a pensar que o Conselho de Segurança da ONU vetou a invasão do Iraque, o que nunca aconteceu. Ele não deu seu aval, o que é coisa bem diferente. E isso tem várias implicações objetivas. E a tarefa primeira de um professor é passar a informação correta:
- O Conselho de Segurança não teria como impor um veto aos EUA porque os EUA, membro do CS, tem direito de... veto sobre as resoluções;
- O que tem a ver o tribunal do Iraque, já instituído pelo novo governo, com a ONU? São coisas absolutamente distintas;
- Quem disse que uma guerra precisa de autorização do CS da ONU?É claro que isso é preocupante. Não se trata de demonizar o professor A ou B ou a escola X ou Y. Isso está espalhado por aí — e atenção: com especial ênfase nas escolas particulares.
Peço a vocês moderação. Só publicarei comentários que não recorram ao vocabulário que o professor usa em sala de aula. Evitem a fulanização. Tratem da questão principal: a deformação do ensino e o que chamo de “molestamento ideológico” dos jovens. Não sei de quando é a gravação. Foi postado no Youtube no dia 12 de setembro do no passado. Um outro vídeo, mais grave do que este, acho eu, que postarei em seguida, deixa claro que o professor sabia que suas aulas estavam sendo gravadas.
Segue a transcrição:... porque a principal forma de riqueza estadunidense está em cima de uma indústria; a indústria alimentícia, a indústria de automóveis, a indústria de refrigerantes, a indústria de roupas está toda atrelada à indústria bélica. Isso todo mundo sabe. [mostra um cogumelo atômico na projeção do telão]. Aqui nós temos 1945, ou “até daqui a pouco” e aqui nós temos duas bombas jogadas, uma em Hiroshima e uma em Nagasaki. Porque eles matam! Essa é a idéia da riqueza estadunidense. E eles matam, eles continuam matando. Porque é a principal indústria, porra! “Num” tem muito que se pensar. O que gera a riqueza estadunidense é a indústria bélica. [“passa”, diz para quem cuida do projetor].
Mas não só no Oriente, porque a idéia de indústria bélica começou no século XIX, dentro da América Latina. Depois eles partiram pra África; depois eles partiram pra a Ásia, e agora estão no Oriente Médio, não é? Quer dizer, e tudo isso daqui que nós ‘tamos colocando é justamente o fruto dessa cobiça dos Estados Unidos. E você não pode esquecer que tudo isso é mercado consumidor que acaba sendo gerado pras principais indústrias que apóiam essa mesma indústria bélica, porra! [“passa”, diz para quem cuida do projetor].
E o pior é que... Dá uma olhada nisso! [mostra a tela com imagem de feridos em guerra] O pior é que eles mentem, porra! Eles conseguem controlar a mídia de uma tal forma, que nós acreditamos que tudo que o Jornal Nacional fala é verdade, que o Jornal da Record fala é verdade, que não existe um nazismo presente filtrando a porra das informações. Você não consegue enxergar neles nada de errado, porque eles conseguem criar uma verdade pela mídia. Então mentem, sim. E mentem mais. E são várias pessoas que mentem. Você não vai encontrar nada, nunca isso aqui na mídia. [mostra imagem de um telejornal]. Você vai encontrar aqui, uma coisa soft, uma coisa light, a felicidade, não é? [mostra imagem de um homem muçulmano segurando o filho morto] Não um pai segurando o filho. [-passa!].
E o pior é que não se dão por satisfeitos. Eles precisam humilhar, não só mentir. Não é? [mostra telão] E aqui, olha, puta que o pariu!, gosto tanto dessa cena, em Cabul, eu acho tão bonita! Aqui nós temos um monte de iraquianos, um estadunidense aqui, “uma” estadunidense, deve tá com uns quinze mão na chana dela, ela tá sorrindo de alegria, não é?, que coisa absurda!, não é, e finalmente, claro, nós temos o grande senhor dessa neocruzada, hoje testado pelos Estados Unidos, que é uma neocruzada, não é? Afinal de contas, antes de ser uma busca pelo território, que seria a contramão de qualquer tendência, hoje, mundial, é uma guerra contra o islamismo.
E o fim tem um negócio inteligente, sabe por qué? Que um tribunal no Iraque, ‘cê tem hoje um tribunal no Iraque, e condená-lo então, meu! Se a ONU não permitiu a invasão no Iraque e eles invadiram, como é que a gente vai ter um tribunal hoje no Iraque, pra julgar os condenados do quê? Afinal de contas, que crime que eles cometeram? Se você conseguir me responder o crime que eles cometeram, palavra de honra, aí dá até pra descartar isso aqui, mas não tem jeito, olha isso aqui [telão] um caminhão-bomba atingiu o quartel general da polícia italiana.
[incompreensível]
Mas eles exterminam o futuro também! Não pensem vocês que eles só brincam com o presente: eles trabalham o passado, fodem com o presente pra aniquilar lá no futuro.
[telão] Isso aqui é uma criança, isso aqui é uma criança, eu me surpreendo, às vezes, quando eu começo a pensar, como é que a gente pode continuar acreditando que um mundo melhor possa ser construído com a presença deles? Incomoda. Eu acho que é o mesmo que, talvez, os gregos pensassem dos romanos. Essa criança ainda tá feliz, aquela também. [Passa].
Mas não só, é no mundo inteiro, por isso que, eu não sei se vocês perceberam, todos os Estados Unidos são obesos. É claro que salvo nos filmes que nós assistimos. Essas pessoas não fazem parte de um Spa, patrocinados pelos Estados Unidos. No mundo inteiro. E não tem jeito! Se nós não entendermos de alguma forma, veja, a única forma de nós tentarmos impedir um país imperialista é evitar consumir produtos desse país, eu não consigo enxergar outra forma. Eu sei que eles fazem isso, porque eles vão impedir na base, porque a indústria do lucro é a indústria da guerra.
Eles vão financiar sempre, sempre. [mostra imagens do Bush, de armas e de pessoas e crianças armadas]. Esse revólver eu achei de uma coisa tão horrível! Aonde eles entram, entram apertado. Onde eles dominam, é um mercado... E as indústrias estadunidenses patrocinam a guerra, ‘cês precisam pensar nisso. Não precisa falar muito, quanto maior a miséria maior a riqueza. Como é que uma pessoa pode ter a consciência de viver bem sabendo que existe isso? Eu não consigo, eu não consigo imaginar. Eles conseguem! volto a colocar: não são todos, hein, só 50% mais um. São seres humanos! Eu não coloquei o Brasil aqui pra não chocá-los.
Não vai acabar! É essa minha preocupação: não vai acabar. Eu particularmente acho que não, eu não vou tá vivo pra ver, não. A gente precisa dar uma basta, mas devagar, resistir, tentar se conter a tomar uma coca-cola. Eu sei que é difícil, é preciso pagar e deixar o Hollywood, o cigarro. Devagarzinho. Isso vai acabar. Isso vai acabar assim: [imagens do planeta e de um cogumelo atômico] isso é o nosso planeta, ou vai acabar dessa forma, ou as duas coisas juntas, eu acho que é o mais provável, ou não! Ou talvez a gente consiga, de uma forma ou de outra, resistir. Eu não sei como, eu não tenho uma fórmula pra isso. Eu acho que nós poderíamos encontrar alguma alternativa. Por isso que eu to fazendo uma homenagem a esse povo com as torres gêmeas. Eu to muito sensível a isso, tem pessoas inocentes que morreram nas torres gêmeas. Por isso que, sem macaquice, eu vou lá chamar o Luis pra falar sobre isso. [sai da sala]

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