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Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil
Olá! Somos um grupo de amigos preocupados com os rumos tomados pela nossa insólita Nação que, após anos de alienação intelectual e política que tolheu de muitos a visão do perigo, caminha a passos largos rumo a um socialismo rastaquera, nos moldes da ilha caribenha de Fidel, ou ainda pior. Deus nos ajude e ilumine nesta singela tentativa de, através deste espaço, divulgar a verdade e alertar os que estão a dormir sem sequer sonhar com o perigo que os rodeia. Sejam bem vindos! Amigos da Verdade

sábado, 5 de abril de 2008

Etica substituída pela Obscenidade

Do Blog do Noblat, de 5/4/2008:


Deu na Época

Auditor da Receita ligado ao PT fiscalizou o PSDB

A Receita Federal colocou um auditor ligado ao PT para fiscalizar o PSDB. E dados sigilosos vazaram

De Leandro Loyola:

Nos últimos dois anos, a receita Federal fez uma devassa nas contas de sete dos maiores partidos políticos do país. Os auditores tiveram acesso às contas de campanhas eleitorais e a outras informações financeiras. O resultado da apuração deveria ser sigiloso – apenas a Receita e os dirigentes dos partidos poderiam ter acesso a ele. Mas o regulamento do sigilo fiscal foi quebrado no mês passado, quando o jornal Folha de S.Paulo publicou que o PSDB foi autuado pela Receita em R$ 7 milhões. Segundo a investigação, o partido sonegou impostos e usou notas fiscais frias na campanha presidencial de 2002, quando o candidato era o atual governador de São Paulo, José Serra. Entre todos os partidos fiscalizados, só vazaram as irregularidades do principal partido de oposição ao governo.

A divulgação dos dados sigilosos sobre o PSDB aconteceu dois meses depois da publicação de um anúncio em um site de classificados. Nele, um auditor fiscal da Receita Federal afirma ter perdido uma mala com equipamentos eletrônicos e documentos na rodoviária de Porto Alegre. O dono da mala perdida é Julio Severino Bajerski, por coincidência o auditor que fiscalizou o PSDB. Bajerski é ligado ao PT. Ele foi candidato a vereador pelo partido em 2004 em Santo Ângelo, cidade no interior do Rio Grande do Sul. Não teve votos suficientes para ser eleito, mas tornou-se suplente de vereador pelo PT.

Outro fato intrigante: Bajerski não era o auditor originalmente designado para fiscalizar o PSDB. A dupla inicial era formada pelos fiscais Maria Aparecida Gerolamo e Charles Costa de Almeida. Mas eles foram substituídos por Bajerski e pela colega Magliane Morais Rodrigues no início do trabalho. Bajerski e Magliane fizeram a fiscalização e assinaram o Termo de Notificação entregue ao PSDB em 24 de outubro do ano passado.

Convém escalar uma pessoa com tamanha atuação política para militante para uma tarefa delicada? ÉPOCA consultou dois ex-secretários da Receita Federal e dois ex-presidentes da Comissão de Ética Pública do governo federal sobre o caso. Eles afirmam que a indicação de um petista para fiscalizar o caixa tucano deveria ter sido evitada. “Não é ilegal, mas é, no mínimo, antiético”, afirma Everardo Maciel, ex-secretário da Receita. “É como a ONU indicar um russo para cuidar da Tchetchênia.”

De acordo com outro ex-secretário da Receita, Osíris Lopes Filho, Bajerski teve acesso a informações delicadas. “Nada pode ser escondido do auditor. Ele tem acesso a todos os dados”, diz Osíris. Ele pôde examinar como o PSDB gasta os recursos do fundo partidário, dinheiro público repassado para os partidos se sustentarem. “Aí estão gastos que nenhum partido gostaria de abrir, com refeições, consultorias e viagens”, diz uma fonte que conhece bem as contabilidades partidárias. São informações que podem ser transformadas em dossiês no futuro ou revelar estratégias de ação

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