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Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil
Olá! Somos um grupo de amigos preocupados com os rumos tomados pela nossa insólita Nação que, após anos de alienação intelectual e política que tolheu de muitos a visão do perigo, caminha a passos largos rumo a um socialismo rastaquera, nos moldes da ilha caribenha de Fidel, ou ainda pior. Deus nos ajude e ilumine nesta singela tentativa de, através deste espaço, divulgar a verdade e alertar os que estão a dormir sem sequer sonhar com o perigo que os rodeia. Sejam bem vindos! Amigos da Verdade

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Esvaziando a democracia

Olavo de Carvalho - Diário do Comércio, 31 de dezembro de 2008

Os inimigos da liberdade são as pessoas mais inventivas do mundo. A cada ano que passa eles criam novos instrumentos, mais e mais engenhosos, para ludibriar o povo e fazer com que a regra do jogo democrático se torne um formalismo simbólico sem o menor alcance prático, de modo a que o poder possa ser sempre dividido entre os que já o têm, e o povo trouxa ainda acredite que foi ele quem quis assim.
Se não começarmos a levar a sério a noção de que não há democracia sem livre acesso às informações, logo estaremos acreditando que o simples ato de votar resolve tudo, mesmo que o eleitor não tenha a menor idéia de em quem está votando. Esta crença idiota, insultuosa no mais alto grau à inteligência humana e à idéia de democracia, foi a base das eleições de 2002 e 2006 no Brasil, assim como da eleição americana de 2008.
Nesses três episódios, a população foi deliberadamente privada de informações essenciais para um voto consciente. A mídia agiu como organização criminosa empenhada em forçar um resultado fraudulento, fugindo aos deveres mínimos da prática jornalística e adotando como norma de redação as técnicas de "fabricação do consenso" inventadas pelo célebre genro de Freud e gênio da picaretagem, Edward Bernays.
Que os próprios órgãos de mídia acabam pagando por isso, é algo que já não se pode negar. Uma pesquisa do Pew Research Center, de Washington DC, mostra que a maioria dos americanos, hoje, tem a internet como fonte de informações mais confiável do que a grande mídia. No entanto esta ainda se prevalece de seu prestígio residual declinante para impingir à credulidade remanescente a idéia tola de que existem fontes "ortodoxas" e "heterodoxas" de informação, classificando-se a si própria na primeira categoria, e na segunda as páginas da internet que abrem ao povo o acesso às fontes primárias – documentos e testemunhos diretos –, que a mais rigorosa metodologia da ciência histórica considera o material mais confiável, na verdade o único confiável. A arrogância pomposa da grande mídia torna-se cada vez mais ridícula quando suas pretensões ao monopólio da confiabilidade são desmoralizadas pela simples publicação de documentos originários que a desmentem. De que valem o Globo e a Folha, confrontados com dezesseis anos de atas de uma entidade que eles davam por inexistente? De que valem o New York Times e a CNN quando as provas de que seu idolatrado Barack Hussein Obama é um falsário circulam às dezenas pela internet? A cobertura das eleições americanas foi um festival abjeto de louvações ao candidato democrata e difamação ostensiva de seus adversários.
A mídia calhorda leva, decerto, a vantagem da rapidez e da simultaneidade, enquanto os documentos espalhados pela internet levam muito tempo até ser vistos por uma parcela significativa da população. Em toda prestidigitação, a velocidade é tudo. Mas o tempo acaba sempre trazendo a revelação da fraude. O que importa é que, depois de mostradas as provas, a coisa não pare por aí: a ocultação premeditada de informações, calculada para favorecer um candidato, é um crime e deve ser punido como qualquer outro crime. A medida mais urgente para a preservação da democracia é que as pessoas e entidades escandalizadas diante da vigarice de jornais e noticiários de TV não se limitem ao protesto verbal, mas se organizem para processar os culpados. O próprio Código de Proteção ao Consumidor fornece elementos para isso.

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