Quem somos

Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil
Olá! Somos um grupo de amigos preocupados com os rumos tomados pela nossa insólita Nação que, após anos de alienação intelectual e política que tolheu de muitos a visão do perigo, caminha a passos largos rumo a um socialismo rastaquera, nos moldes da ilha caribenha de Fidel, ou ainda pior. Deus nos ajude e ilumine nesta singela tentativa de, através deste espaço, divulgar a verdade e alertar os que estão a dormir sem sequer sonhar com o perigo que os rodeia. Sejam bem vindos! Amigos da Verdade

domingo, 29 de junho de 2008

Uff! Que tédio...

Do Blog do Noblat de 29/6/2008

Gravação mostra que Infraero sofreu pressão da Casa Civil

Vencido o primeiro obstáculo do processo de "salvamento da Varig" em junho de 2006 com a aprovação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Casa Civil da Presidência da República partiu para uma segunda rodada de pressões, desta vez em cima do maior credor público da empresa aérea, a Infraero.

Mesmo com a confessa desconfiança de ilegalidade no processo - hoje sabe-se que ocorreu fraude no aval concedido para a venda da VarigLog para a Volo -, o brigadeiro José Carlos Pereira disse que votaria "conforme orientação da Casa Civil", mas tinha sérias dúvidas se esse caminho não significaria um calote de cerca de R$ 740 milhões.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Queria ter um filho assim

Do Blog do Noblat, de 26/6/2008:

deu no correio braziliense
PAC em família

De Leandro Colon e Ricardo Brito:

André Scarassati tem 26 anos, é estudante de direito e um fenômeno empresarial. Ele é dono da Construssati Serviços e Construções Ltda. A empresa tem menos de cinco anos de vida, não chega a 10 funcionários registrados e, mesmo assim, venceu neste ano a licitação de R$ 5.504.218,23 para construir 255 casas em Palmas, em Tocantins, num convênio celebrado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Habitação.

A construtora aumentou em 52 vezes seu poder financeiro desde sua criação, em 2003. O estudante e empresário André Scarassati é filho de José Alcino Scarassati, exonerado na terça-feira do cargo de coordenador político do Ministério das Cidades. Alcino é suspeito de participar do esquema de desvio de dinheiro de obras do PAC.

O convênio da licitação vencida por seu filho foi feito entre o Ministério das Cidades e o governo de Tocantins. Em evento no último 6 de junho no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou as ordens de serviços para liberar o dinheiro das obras. Assinante do Correio leia mais em

Escândalo censurado

O jornalista Ivo Patarra teve seu livro recusado por algumas editoras.
Então, colocou-o na internet.

Convém ler antes da eleição. Entrem no endereço:



http://www.escandalodomensalao.com.br

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Vai, cria o urubu que te comerá os olhos...

Do ex-Blog de Cesar Maia, de 25/06/2008:

AGORA ESTÃO DIVULGANDO O MINI-MANUAL DO GUERRILHEIRO URBANO DE MARIGHELA!

Isso num site que tem como foco, a defesa dos diretos humanos e uma rede nacional para isso!

Clique abaixo.

http://www.dhnet.org.br/dados/livros/memoria/mundo/marigue.htm#e

terça-feira, 24 de junho de 2008

Tá chegando a hora...

Da Newsletter de Polibio Braga, de 25/06/2008:

Senhores, o Ministério Público do RS resolveu dar um basta ao MST !
As coisas estão mudando muito no Rio Grande do Sul - e para muito melhor. Não se trata apenas do exemplo que o Estado passa ao País neste caso da tolerância zero em relação aos motoristas que dirigem com qualquer dosagem de álcool no sangue.

. A notícia a seguir foi postada esta manhã neste mesmo espaço, mas ainda não se sabia que tipo de armação os deputados do PT estavam armando para a reunião ocorrida na Assembléia do RS.

. Nesta terça-feira, na Assembléia do RS, a Comissão de Direitos Humanos do Senado tentou aprontar um factóide tendo o deputado Dionilso Marcon como protagonista, mas foi surpreendida com a divulgação de um documento de três páginas surrupiado do Conselho Superior do Ministério Público do RS, onde fica claro que os procuradores gaúchos decidiram acabar com a organização criminosa intitulada MST e suas práticas igualmente criminosas. O ponto alto da audiência foi a divulgação da ata do Conselho Superior do Ministério Público que deliberou a formulação de uma política de intervenção do MP pelo fim do MST, de suas escolas, pela investigação do Incra, da Conab e da Via Campesina. Em determinado trecho, o MP indica a investigação e a criminalização do MST. O documento de três páginas, sugere o impedimento de marchas, de deslocamentos dos ativistas, assim como a desativação de acampamentos (na semana passada, procuradores e juizes se uniram para acabar com os santuários comunistas do MST no RS). Também sugere o cancelamento do alistamento eleitoral dos agricultores sem terra nas regiões em conflito e a formulação de uma política oficial do MP com a finalidade de “proteção da legalidade no campo”.

. O MST tenta há muitos anos tornar reféns a sociedade e o governo brasileiros, mas nos últimos meses ultrapassou todos os limites da legalidade, produzindo provocações de toda ordem. Nem o governo Lula aguenta mais o MST

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Para presidente da Petrobras, sistema de concessões deve ser alterado

Vejam só... demorou um pouco, mas o presidente da Petrobrás Sérgio Gabrielli demonstrou por que a reação da estatal à expropriação do seu patrimônio na Bolívia foi tão pífia: existe um compartilhamento de ideologias em torno da exploração de recursos minerais na AL. Agora que o Brasil imagina ser a nova Arábia Saudita (se bem que Lula já age como Sheik há tempos...) os tecnocratas querem alterar a regra do jogo para concessão de direitos exploratórios, arruinando ainda mais a credibilidade no Brasil quando se trata de respeito a contratos. O estado de direto no país está cada vez mais ameaçado.

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Por: Equipe InfoMoney
23/06/08 - 09h45
InfoMoney


SÃO PAULO - José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras, em entrevista ao jornal Financial Times afirmou que o Brasil precisa mudar a regulamentação da indústria petrolífera nacional para que essa se adapte à nova condição do País de grande produtor de petróleo.

Em relação às novas descobertas da estatal, recentemente Aloizio Mercadante disse ao FT que as avaliações iniciais indicam que as reservas possuem um potencial equivalente a 50 bilhões a 70 bilhões de barris de petróleo e gás, as quais seriam suficientes para colocar o País à frente da Rússia no ranking das nações produtoras da commodity.

Potenciais reservas
Gabrielli se recusou a comentar sobre o potencial das novas reservas, disse somente que no campo de Tupi perfurações realizadas recentemente comprovam a capacidade da reserva em torno de 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo e gás.

De acordo com o presidente da estatal, a certeza de encontrar novos campos petrolíferos utilizando-se do atual sistema brasileiro de concessões, seria como "convidar os investidores a comprar um bilhete premiado de loteria".

O sistema de concessões
No sistema de concessões vigente no Brasil, as companhias petrolíferas compram a concessão para exploração de blocos previamente demarcados, em certas ocasiões com a participação da própria Petrobras e, em retorno pelo risco envolvido nas operações, elas recebem o controle sobre as reservas descobertas, tendo que pagar royalties ao Estado.

No momento, a Petrobras está explorando o campo de Tupi em parceria com a inglesa BG e a portuguesa Galp. Também na região do pré-sal, parcerias incluem a Norse Energy, El Paso e a Shell.

Mudanças
Nenhuma mudança poderá ser efetuada nas concessões já garantidas, porém em futuras explorações Sérgio Gabrielli destaca a importância das alterações na regulamentação.

Ele é a favor do sistema de "produção compartilhada", pelo qual as reservas continuam como propriedade da nação e às companhias petrolíferas é dada uma fatia da produção.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Um dia vem depois do outro, não é Lula?

Do Blog de Reinaldo Azevedo de 18/6/2008

Podcast do Diogo: O lulo-sarneysmo

Olhe só que farra:
- Uma afilhada de José Sarney está para ser indicada por Lula à Anatel.
- A Anatel está mudando a lei para beneficiar a Oi, que comprou a empresa do filho de Lula.
- Um dos donos da Oi, Carlos Jereissati, é sócio no shopping-center Praia de Belas, em Porto Alegre, de Jorge Murad, o genro de José Sarney.
Se tudo der certo, a árvore genealógica do lulo-sarneyzismo vai ficar assim: Lula nomeia a afilhada de José Sarney, ela muda a lei para favorecer o sócio do marido da filha de José Sarney, cuja empresa bancou o filho de Lula, que assina a lei.
Eu disse certa vez que o desejo de Lula era se transformar num José Sarney. Na verdade, ele foi muito mais longe do que isso: transformou-se num parente. Um parente político e empresarial. Os herdeiros das antigas dinastias européias se uniam em casamento. Os herdeiros das atuais dinastias políticas brasileiras se unem em empresas cotadas na bolsa de Nova York. De um lado, o rei de Garanhuns. Do outro, o rei do Amapá. No meio dos dois, o ducado tucano do Ceará.
De uns tempos para cá, sempre que eu denuncio alguma estranheza, os leitores reagem repetindo o mesmo mantra:
- Isso não vai dar em nada.

Os iguais se atraem

Do Blog de Reinaldo Azevedo de 17/6/2008


Indicada de Sarney e Calheiros é favorita para conselho da Anatel

Por Gerusa Marques e Leonardo Goy, no Estadão:
A disputa político-partidária por uma vaga no conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deve acabar com a vitória do PMDB, que indicou para o cargo Emília Ribeiro, assessora especial da presidência do Senado. Embora seja considerada uma profissional articulada, Emília tem pouco experiência no setor de telecomunicações, adquirida por sua participação no conselho consultivo da agência, a partir de fevereiro de 2006.
Os "padrinhos" da indicação são os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Renan Calheiros (PMDB-AL). A partidarização da disputa mantém aberta há sete meses a vaga do quinto conselheiro da Anatel, o que compromete o trabalho da agência em um dos momentos cruciais vividos pelo órgão regulador, que é a reformulação do marco regulatório da telefonia.
Isso foi, claramente, um fator decisivo para a demora na votação do Plano Geral de Outorgas (PGO), que está sendo modificado para permitir a conclusão da compra da Brasil Telecom (BrT) pela Oi. Se um quinto conselheiro não for indicado antes do recesso parlamentar de julho, a Anatel pode ter de adiar o segundo turno da votação da proposta de mudança do PGO.
O loteamento político da agência, traçado já no primeiro mandato de Lula, prevê que a vaga aberta desde novembro do ano passado pertence ao PMDB, dentro da coalizão partidária que apóia o governo. Partindo deste princípio de distribuição de cargos entre os aliados, a próxima vaga, que será aberta em novembro, com o fim do mandato de Pedro Jaime Ziller, é da cota do PT, e será ocupada pelo professor Márcio Wohlers, que integrou a equipe de Miro Teixeira no Ministério das Comunicações.

Meus Deus! Lula dá um cansaço...

Do Blog de Reinaldo Azevedo de 17/6/2008

De atos imorais e ilegais
O Primeiro-Compadre da República, Roberto Teixeira, afirmou que vai falar ao Senado. É o conveniente, ou sempre restará a suspeita de que até ele considera ter algo a esconder. Aqui e ali leio coisas estarrecedoras, algumas saídas da lavra de jornalistas, o que é mais grave porque um sintoma de que também os mecanismos de vigilância foram conspurcados pela cultura companheira. Das enormidades, a mais constrangedora é esta: Teixeira teria cometido apenas um pecado ético.

Uau!!! O petismo trouxe, sem dúvida, algumas inovações para o cenário político. Eles são, por exemplo, especialistas em eufemismos. O maior deles, como sabem, é a expressão “recursos não-contabilizados”, com que Delúbio Soares conferiu dignidade ao dinheiro ilegal que irriga campanhas políticas. Mas, desta feita, a inovação é mesmo arrasadora: nunca antes a ética tinha sido usada como cortina de fumaça para encobrir tráfico de influência, que é crime.

No depoimento cuidadoso que deu no Senado — afinal, ela não tem imunidade parlamentar —, Denise Abreu considerou que, quando menos, Teixeira havia praticado atos imorais. Jamais levante a guarda para um petista, dando-lhe a chance de se acoitar num crime menor: ele necessariamente aproveitará a oportunidade para, assim, esconder o crime maior. E foi o que se viu. Posta a questão dos “atos imorais”, a corriola petralha viu ali uma janela de oportunidades: “Ah, é só um ato imoral? Então não é ilegal!” E tudo lhes pareceu, de súbito, resolvido.

A reconstituição histórica do episódio é cristalina, como Diogo Mainardi evidenciou em sua coluna a partir do depoimento dado por Denise: a primeira "orientação" de Dilma era um plano de contingência para redistribuir as linhas da Varig. A segunda, a venda da empresa para o consórcio liderado por Lap Chan, para quem Teixeira advoga hoje em dia. Entre uma "oprientação" e outra, com menos de um mês de distância, qual a novidade? A entrada em cena do “abridor de portas”: Teixeira — aquele a quem Dilma internamente chamava de “Papai”.

Na entrevista concedida ao Jornal do Brasil, Lula fez o que lhe cabia: voltou a comparar o depoimento de Denise a uma laranja sem sumo — ou “suco”, como disse, em seu peculiar método de entender o mundo sempre por aproximação. Denise não teria apresentado “as provas” — como se lhe coubesse exibir um ato de ofício com as digitais de Dilma Rousseff. Ora... A verdade é bem outra, não? A denúncia essencial de Denise está comprovada: os sócios brasileiros da VarigLog, de fato, eram um invenção de um fundo estrangeiro. E todas as autoridades envolvidas no negócio consideraram que não era seu papel comprovar a origem do dinheiro: Anac, juiz ou governo. Então era atribuição de quem?

Até a entrada de Teixeira no negócio, o entendimento unânime dos escritórios de advocacia mais importantes do país era o de que a questão da sucessão da dívida era insolúvel. Menos para um homem, Roberto Teixeira, aquele capaz de fazer o que aos outros parece “impossível”. De fato: afinal, ninguém tem algumas das qualidades circunstanciais deste jurista que a todos assombra com a sua expertise.

É... Com efeito, não deixa de ser uma questão TAMBÉM moral!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Portas escancaradas

Diogo Mainardi

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"Olhe Lula. Ele comemora a compra da Varig pela Gol. Olhe os donos da Gol. Eles também comemoram. Olhe essa figura de terno cinza. Quem é ele? Roberto Teixeira? O representante da Varig é Roberto Teixeira? Lula aceita ser visto ao seu lado, sem o menor constrangimento?"


Fiz esse comentário numa coluna do ano passado. A figura de terno cinza, Roberto Teixeira, acabou me processando. Eu sou o homem dos processos. Falo mais com a Dra. Wardi, minha advogada, do que com minha mulher. Nesta semana, os desembargadores do Rio de Janeiro julgaram outro processo contra mim: o de Franklin Martins. Ele perdeu. Eu ganhei. Por unanimidade: 3 a 0.

Dez anos atrás, um relatório do Conselho de Ética do PT acusou Roberto Teixeira de fazer negócios nebulosos com prefeituras petistas, abusando "de sua amizade com Lula". Na última quarta-feira, Denise Abreu mostrou que nada mudou de lá para cá. De acordo com ela, Dilma Rousseff pressionou a Anac a fim de facilitar a compra da Varig pelos empresários representados por Roberto Teixeira. Outros membros da Anac confirmaram seu relato. Leur Lomanto declarou: "Os advogados da Varig informavam algo ao Palácio do Planalto, mas a realidade era outra". Quais eram esses advogados com acesso direto ao Palácio do Planalto? Roberto Teixeira e sua filha Valeska.

Quando foi leiloada, a Varig tinha um buraco de 7,9 bilhões de reais. A pergunta era: quem herdaria o passivo? Alguns dos maiores escritórios de advocacia do Brasil foram consultados sobre o assunto e responderam que a própria Varig teria de arcar com a dívida. Só os empresários reunidos em torno de Roberto Teixeira se sentiram suficientemente amparados para apostar no contrário. Um deles, Marco Antonio Audi, afirmou que Roberto Teixeira tinha o poder de escancarar as portas do governo. Mais do que isso: ele fazia chover. Os maiores credores da Varig eram estatais, como a Infraero e o INSS. Roberto Teixeira, segundo Marco Antonio Audi, simplesmente escancarou as portas dos gabinetes dos ministros encarregados dessas áreas, conduzindo-o ao encontro de Waldir Pires, da Defesa, e de Luiz Marinho, do Trabalho.

Em julho de 2006, os empresários representados por Roberto Teixeira finalmente con-seguiram arrematar a Varig. Pelo preço mínimo. Lula os recebeu no dia seguinte, escancarando as portas do Palácio do Planalto, sem o menor constrangimento. Roberto Teixeira compareceu com as duas filhas, Larissa e Valeska, e com o genro, Cristiano. Ele fez chover? Que sei lá eu. Só sei que, algumas semanas depois, seria dada a largada da campanha presidencial. E, nessas horas, é sempre bom ter gente cheia de dinheiro por perto, comemorando o fechamento de um negócio.

Todo o poder aos espiões de Chávez

Na Veja edição 2064

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Em sua marcha para criar um estado policial,o venezuelano decreta a delação obrigatória

Derrotado seis meses atrás no referendo com o qual tentou atribuir-se o direito de se reeleger presidente quantas vezes quisesse, Hugo Chávez não desistiu de seus planos de sepultar a democracia na Venezuela. Nos últimos dias de maio, sem que o assunto tenha sido publicamente discutido, o presidente criou por decreto um sistema de inteligência que obriga todos os cidadãos a colaborar com os espiões do governo. Quem não o fizer poderá ser condenado a cumprir de dois a seis anos de cadeia. Juízes e promotores têm obrigação especial de passar ativamente informações à polícia política. A Lei de Inteligência e Contra-Inteligência tem por objetivo declarado reunir dados que ajudem na defesa da segurança nacional. Como na lei a expressão é deixada sem definição, o próprio governo tratou de explicar seu verdadeiro significado. "Os órgãos de inteligência devem fazer frente à ingerência dos Estados Unidos nos assuntos internos do país", disse o ministro do Interior e Justiça, Ramón Rodríguez Chacín. Como Chávez considera que toda e qualquer oposição a seu governo tem influência americana, fica entendido que o objetivo da reforma é a repressão política.

Apesar dos maus modos autocráticos de Chávez, o país permanecia formalmente uma democracia. O novo sistema de segurança e a obrigatoriedade da delação mudam o panorama. A Venezuela começa a se transformar em um estado policial, similar ao cubano. O ponto crucial dessa mudança está no fato de que agora o governo pode definir quando um cidadão infringe ou não a lei. Dessa forma, a população se torna refém do regime. "Chávez subverteu a regra democrática de que o estado deve satisfação ao cidadão, não o contrário", diz o cientista político Jorge Zaverucha, coordenador do Núcleo de Estudo de Instituições Coercitivas, da Universidade Federal de Pernambuco. Chávez aprendeu com Fidel Castro a utilidade de uma rede de espionagem com a missão de identificar cidadãos descontentes. Esse tipo de controle social, em que as pessoas se policiam umas às outras, é eficiente em garantir a lealdade de todos ao estado. Em Cuba, essa função é desempenhada pelos Comitês de Defesa da Revolução (CDRs). Criados em 1960 sob o lema "toda dissidência é uma traição", estão presentes em cada quarteirão e nominalmente reúnem mais da metade da população da ilha. Toda essa gente tem a obrigação de informar à polícia política qualquer conduta suspeita dos vizinhos.

No caso da Venezuela, o papel de vigilância que em Cuba cabe aos CDRs será desempenhado pelas inúmeras organizações assistencialistas criadas por Chávez. Na nova lei, elas são chamadas de órgãos de apoio às atividades de inteligência do estado. Isso significa que líderes comunitários e presidentes de cooperativas serão considerados informantes privilegiados da polícia chavista. Esse esquema de delação compulsória já foi testado no bloco soviético. O resultado foram sociedades orwellianas, em que vinganças pessoais, entre outras motivações mesquinhas, levaram à delação. "Outros exemplos de estados policiais já mostraram que o autoritarismo miúdo dos pequenos agentes torna a vida dos cidadãos um inferno", diz José Vicente da Silva, ex-secretário nacional de Segurança Pública. A Stasi, o serviço secreto da Alemanha Oriental, era tão eficiente na supressão da liberdade que Fidel Castro convidou seus agentes para assessorá-lo na montagem de sua própria polícia política. Nesse aspecto, o modelo chavista de vigilância ideológica é ainda mais perverso. Nem os alemães-orientais ousaram emitir uma lei tornando a delação obrigatória.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Assassinato? De novo?

Do Newsletter de Plibio Braga de 9/6/2008

Nova denúncia de assassinato envolve o PT.

Vocês lembram do assassinato do prefeito Celso Daniel, do PT de Santo André ? Pois Celso Daniel foi morto pouco depois de ser escolhido por Lula para ser coordenador de campanha da eleição que o levou à vitória. A família do prefeito denunciou que ele foi assassinado por companheiros seus do PT. Uma história escabrosa que nunca teve fim.

. Pois novamente o PT se vê envolvido num crime político. Desta vez é o caso do ex-presidente da Bancoop, a cooperativa habitacional dos bancários de São Paulo. Luiz Eduardo Malheiro, segundo seu irmão, Hélio Malheiro, repassava grande quantidade de dinheiro para as campanhas do PT. O Ministério Público decidiu investigar o que houve. Hélio Malheiro foi ameaçado de morte por causa das denúncias.

. A Band tem repetidamente denunciado o uso do dinheiro da Bancoop pelo PT. A Band denunciou que muito dinheiro foi para a campanha de Lula. O fundador da Bancoop e seu presidente durante muitos anos é o atual presidente do PT, Ricardo Berzoini.

. O PT, como nos casos do Mensalão, da Varig, do dossê contra Serra e agora contra FHC, nega tudo.

Lula cometeu crime?

Do ex-blog do Cesar Maia de 9/6/2008:

LULA É O MANDANTE DO CRIME NO CASO VARIGLOG!

1. É uma conclusão óbvia. Com quem Roberto Teixeira tinha intimidade? Mal conhecia a Dilma. Roberto Teixeira é amigo íntimo de Lula, com quem mantém há anos relações de aval, apoio e negócios.

2. A quem Roberto Teixeira procuraria para a negociata? A Lula, claro! O que fez Lula? Elementar: deu as ordens para Dilma, que cumpridora, armou a trama delituosa. Portanto Lula é o mandante do crime e Dilma a executora.

3. Desta forma, será inevitável Lula ser processado e chamado a depor. No mensalão seu álibi foi o Zé Dirceu. Mas agora não há álibi pois a relação política inexiste. O que há é relação pessoal. O impedimento de Lula terá que vir a baila. Não há fator político gerido e coordenado pela Casa Civil. Mas ordem do presidente para ajudar seu amigo Roberto Teixeira na negociata.

4. A oposição terá que incluir Lula no processo como mandante. O MP não poderá se furtar desta inclusão. Um caso cristalino.

A HOMO MANIA

Por: Rodrigo Constantino.

“O Estado é a grande ficção através da qual todo mundo se esforça para viver à custa de todo mundo.” (Frédéric Bastiat)

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou que serão incluídas no Sistema Único de Saúde (SUS) as cirurgias de mudança de sexo. A informação foi dada ao chegar para participar da I Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, que contou com a presença do presidente Lula. O ministro justificou a decisão alegando que “a medida obedece a um princípio de humanização e atende a uma demanda social”. Estranhos conceitos do ministro. É sempre o mesmo tipo de discurso para defender atrocidades.

Nada contra a escolha sexual dos indivíduos. Cada um na sua, desde que se respeite a liberdade alheia também. No entanto, faz-se necessário alertar que essa postura em relação aos homossexuais e transexuais já está passando dos limites. Uma coisa é tolerar as diferenças, respeitando que o indivíduo tem o direito de viver ou fazer sexo com outro do mesmo sexo. Outra coisa, bem diferente, é pular de alegria porque mais gente escolhe a homossexualidade, festejar o tal “orgulho gay” e até incentivar as pessoas nessa direção, dando a entender que é a coisa mais fashion do mundo. Circula a piada de que antes era terrível ser gay, depois passou a ser aceitável, hoje é o máximo, e é melhor ir embora do país antes que seja obrigatório.

Essas paradas gays são financiadas, em boa parte, com dinheiro dos pagadores de impostos, muitos deles no total direito de não gostar da homossexualidade festejada com seu dinheiro suado. Sem falar que se heterossexuais fizessem metade do que os gays fazem nessas paradas seriam presos por atentado ao pudor! Se a homofobia é indesejável, me parece que a “homo mania” também o é. Até porque, no limite, se todos resolverem virar homossexuais, a humanidade vai sobreviver apenas com reproduções in vitro, e filho algum terá pai e mãe sob o mesmo teto. Pode ser o ideal da distopia de Huxley, O Admirável Mundo Novo, aonde a palavra “mãe” chegava a despertar nojo nos jovens, todos eles criados em laboratório. Haja soma (ou Prozac) para manter essa turma aparentemente contente!

Não é preciso ser um reacionário ou um conservador crente para respeitar os valores familiares. Família é algo muito importante, ainda e felizmente. É o núcleo de nossa civilização, cada vez mais atacado pelo governo, que é visto como deus por muitos, e assume o controle sobre nossas vidas de forma assustadora. Aqueles pais irresponsáveis que não querem educar seus filhos apelam para a tutela estatal, assim como Rousseau fez, depois de abandonar todos os seus filhos no orfanato. Isso não quer dizer que a família tradicional deva ser mantida à custa de qualquer coisa, inclusive da felicidade de seus membros. Um filho certamente está em melhor situação se criado por pais separados que se entendem, do que por pais que ficam juntos brigando diariamente, apenas porque a família tem que estar unida na mesma casa. Havia muita hipocrisia – e também infelicidade – no “puritanismo” da era vitoriana. Longe de mim, pregar um retorno a esses tempos, quando até o divórcio era visto com enorme preconceito, ou mesmo um crime. Mas nem por isso vou deixar de valorizar a família como uma importante instituição, crucial inclusive para preservar a liberdade individual das garras do governo onipresente, que pretende substituir suas funções.

Com isso em mente é que repudio essa nova medida do governo Lula, que sempre luta para enfraquecer a família como instituição, objetivando mais e mais poder nas mãos do governo. Essa turma tem o autoritarismo no seu DNA. Se dependesse deles, o governo iria decidir sobre cada mínimo detalhe de nossas vidas particulares. Para barrar esse avanço imoral sobre nossas liberdades, não devemos analisar somente caso a caso, aplaudindo alguns que parecem fazer sentido pontual e condenando outros. É preciso condenar o pacote completo! É preciso questionar a premissa central por trás de tantas medidas que invadem nossa liberdade. É preciso mostrar que não desejamos nem necessitamos da tutela estatal. Que cada família, de forma geral, cuida melhor dos próprios filhos e sabe o que é melhor para si. O governo não é pai de ninguém.

As seqüelas dessa mentalidade coletivista e da idolatria ao Estado são enormes. Em um país escandinavo, teve um idoso que entrou na Justiça exigindo prostitutas pagas pelo governo, para ter uma velhice mais feliz. Quando tudo é oferecido pelo governo, eis o resultado que temos: um leilão de privilégios, cada um lutando por mais alguma vantagem a ser paga pelos outros. Essa medida do governo Lula é apenas mais um efeito nefasto desse coletivismo tosco, que predomina na mentalidade dos brasileiros. Qual será o próximo grupo beneficiado em troca de votos? Será que o governo vai oferecer cirurgias plásticas “grátis” para as “mocréias”, em nome da igualdade facial? Será que o governo vai oferecer implante de cabelo “grátis” para os carecas, em nome da igualdade capilar? Vivemos em um país socialista mesmo, onde todos ficam tentando usar o governo para obter vantagens, mesmo que as mais bizarras. É lamentável...

Mas voltando a esta medida em particular, eis que crianças e adultos morrem por falta de remédios nos caóticos hospitais públicos, enquanto alguns sujeitos problemáticos, que nasceram com um pênis, mas gostariam de ter nascido com uma vagina, usarão o dinheiro do nosso imposto para cortar fora o órgão indesejado. Quando burocratas e políticos, preocupados apenas em concentrar privilégios para obter votos, decidem a alocação de recursos escassos, é esse o resultado que temos. O governo vai ampliando os privilégios, enquanto a conta fica cada vez maior para todos. Tem cotas por cor da pele, tem carteira para estudante, tem “gratuidade” para idosos, tem benefícios forçados para deficientes, tem reserva para índios, tem subsídio para grandes empresários, tem verba para invasores de terra, tem esmola para pobres, tem financiamento para cineastas engajados, tem dinheiro para movimento gay e muito mais, até mesmo cirurgia para transexual, tudo isso bancado por nossos impostos. Se o sujeito é branco, heterossexual, adulto, saudável, assalariado ou pequeno empresário, e classe média, ele está frito! Ele vai ter que bancar essa conta toda. Ele é o discriminado, para tanto privilegiado. Que valores são esses?

Eu sou um libertário, defensor da menor minoria de todas: o indivíduo. Costumo ser atacado tanto pela esquerda socialista como pela direita conservadora, saudosista da Idade Média. Não me identifico com nenhuma dessas vertentes, até porque considero ambas autoritárias. No fundo, eles pregam liberdade para aquilo que não se importam tanto, mas desejam um governo autoritário naquilo que julgam valioso. Os socialistas materialistas, que só pensam em dinheiro, querem controle estatal na economia, mas defendem as “liberdades civis”, enquanto os conservadores pregam governo controlador no comportamento humano, mas desejam a liberdade econômica. Eu defendo liberdade em ambas as áreas, por entender que o indivíduo deve ser livre de fato.

Isso quer dizer que, numa sociedade libertária, os homossexuais desfrutarão de ampla liberdade, exatamente igual aos heterossexuais, já que todos seriam iguais perante as poucas leis básicas. Mas isso quer dizer também que os heterossexuais terão direito de não gostar do homossexualismo e expressar isso, contanto que não agridam a liberdade dos gays. Se um gay for agredido, o agressor deve ir preso não por homofobia, mas por agressão, como qualquer um deveria ser. Não será feita uma propaganda estatal em prol do homossexualismo, nem uma pressão para empurrar goela abaixo tal escolha como algo legal. A Igreja Católica, por exemplo, não seria obrigada a aceitar o casamento gay, que poderia ser feito como forma de um contrato qualquer, perante as leis. Um mundo libertário respeita o princípio da segregação voluntária, já que defende apenas trocas voluntárias. Não há nada tão ruim quanto forçar um convívio “amigável” caso ele não seja realmente desejado. E por fim, sem dúvida alguma, os heterossexuais não seriam obrigados a pagar pela cirurgia que arranca fora o pênis de um homem que insiste, contra a sua natureza, em ser mulher!

O ministro Temporão justificou essa bizarrice, de pagar com nosso dinheiro a extração do instrumento sem uso dos transexuais, com a desculpa de “humanização” e “demanda social”. Caro ministro, a verdadeira humanização e demanda social seria o senhor fazer uma cirurgia para a retirada de seu instrumento sem uso, o “cérebro”, já que o senhor deve estar usando alguma outra parte do corpo para “pensar”. Mesmo sendo libertário, abro esta exceção e defendo que o governo pague pela cirurgia.


http://rodrigoconstantino.blogspot.com

Raul Pont faz apologia do Foro de São Paulo, que une o PT e as Farc

O deputado estadual Raul Pont (PT) usou a tribuna da Assembléia Legislativa nesta quarta-feira para fazer a apologia do Foro de São Paulo, que realizou sua reunião bianual no último final de semana, em Montevidéu (Uruguai). A organização congrega mais de 500 partidos e facções de esquerda de diversos países – entre eles até representantes dos narco-guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

Segundo Pont, durante o encontro foram analisadas as "perspectivas para a esquerda latino-americana" e a "situação dos governos progressistas no poder hoje no continente".

Confira a lista de alguns participantes que confirmaram presença na reunião deste ano:

• Argentina - Partido Comunista da Argentina
• Barbados - Movimento Clement Payne
• Brasil - Partido dos Trabalhadores, Partido Comunista do Brasil, Partido Comunista Brasileiro
• Bolívia - Partido Comunista da Bolívia
• Cuba - Partido Comunista de Cuba
• Chile - Partido Comunista do Chile, Partido Socialista do Chile, Movimento de Esquerda Revolucionária
• Colômbia - Partido Comunista Colombiano, Exército de Libertação Nacional, FORÇAS ARMADAS REVOLUCIONÁRIAS DA COLÔMBIA
• Costa Rica - Partido Popular Costariquenho
• Dominica - Partido Trabalhista de Dominica
• República Dominicana - Partido de Libertação Dominicano
• El Salvador - Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional
• Guatemala-União Revolucionária Nacional da Guatemala
• Guiana - Aliança do Povo Trabalhador
• México - Partido do Trabalho, Partido Socialista Popular, Partido da Revolução Democrática
• Nicarágua-Frente Sandinista de Libertação Nacional
• Paraguai - Partido Comunista Paraguaio, Partido Pátria Livre
• Peru - Partido Comunista Peruano, Partido Socialista do Peru
• Porto Rico - Partido Nacionalista Portoriquenho, Frente Socialista, Movimento de Independência Nacional Hostosiano, Federação Universitária Pró-Independência de Porto Rico
• Uruguai - Frente Ampla, Partido Comunista do Uruguai, Partido Socialista do Uruguai, Tupamaros
• Venezuela - Partido Comunista da Venezuela, Movimento Quinta República

sábado, 7 de junho de 2008

Eles conseguiram...

Do Blog do Reinaldo Azevedo

Sábado, Junho 07, 2008

VEJA - VARIG 1: ONDE FORAM PARAR R$ 670 MILHÕES?
Queridos,
A madrugada será breve, mas valente. Querem ver?

VEJA desta semana chega com uma questão que vale fantásticos US$ 418 milhões. Isto mesmo leitor: estamos falando da bagatela de R$ 670 milhões. Estão vendo o documento acima? Por meio dele, a TAM admitia comprar a Varig por US$ 1,2 bilhão. A proposta depois foi fechada em US$ 738 milhões. Mas a empresa, por razões que o capitalismo, a aritmética e o bom senso se negam a explicar, foi vendida por US$ 320 milhões para a Gol. Qual será o mistério?

Lembram-se daquele texto de anteontem, em que eu falava de “Dilma, a fascinante”? Num determinado trecho do artigo, não vendo mais nos fatos os instrumentos para retratar o surrealismo nativo, recorri, então, à imaginação. E o tio lhes propôs a seguinte “ficção”. Para quem não se lembra (segue em azul):

Marco Antonio Audi deixa claro que o chinês Lap Chan ameaçou não dar mais um tostão ao negócio e que praticamente impôs a venda da Varig à Gol. É preciso saber:
a) a TAM estava disposta a dar mais pela Varig?;
b) se a TAM aceitava dar mais, por que o governo só autorizaria a venda para quem aceitava dar menos?;
c) digamos que alguém estivesse escrevendo um roteiro de ficção:
1 – Hipotéticas empresas G e T estão interessadas na também hipotética empresa V;
2 - a empresa V, que não é boba, prefere a empresa T, que paga mais;
3 - mas o negócio depende de autorização do governo, que só aceita vender para a empresa G, que paga menos;
4 – o roteirista já tem um mistério, um enigma, e precisa tirar o leitor ou telespectador da sinuca. O que se passa?
5 – o roteirista, cheio de caraminholas, inclui em sua história o pagamento de um complemento, "por fora" (vocês sabem: "recursos não-contabilizados", como diria Schopenhauer) não ao dono da empresa V, mas aos agentes oficiais que forçaram a venda para a empresa G.

Isso foi o que imaginou um ficcionista. A primeira pergunta que fiz acima já está respondida.
Sim, a TAM aceitava pagar mais pela Varig. Muito mais. R$ 670 milhões a mais. Já o resto permanece um ministério, não é mesmo? Ou mais ou menos. Pegadas da Casa Civil – chefiada pela ministra Dilma Rousseff - apareceram na pressão feita na Anac para que a agência deixasse de cumprir sua função e aprovasse logo o negócio. E já se começa a perceber, também, a pressão oficial para que a empresa fosse vendida para a Gol.

Quem é a personagem onipresente na negociação do começo ao fim, de cabo a rabo? Ele mesmo: Roberto Teixeira, o “Papai”. Uma dívida bilionária da Varig desapareceu, foi parar numa empresa “podre”. O que se vendeu foi só a parte boa. Teixeira, depois, “arrombou as portas” da Anac para que se permitisse a venda para o consórcio que tinha o tal fundo americano. Lap Chan, o chinês que punha dinheiro na empresa, avisa que a fonte está seca, que é preciso vender a Varig. E impõe a Audi a venda para a Gol. Teixeira, que era advogado de Audi, passa a assessorar os compradores, tanto é que os conduz até a sala de Lula. E hoje? Hoje, ele é advogado de Lap Chan, o mesmo que tirou a escada dos sócios brasileiros, obrigando-os a passar a empresa adiante.

Resumo da operação:
- Varig com dívida bilionária: ninguém quer;
- Consórcio compra o enrosco por US$ 24 milhões;
- Anac diz que consórcio não cumpre requisitos legais;
- Teixeira faz lobby; Dilma pressiona Anac e Infraero;
- Dívida bilionária desaparece;
- Varig volta a valer uma fortuna;
- TAM propõe valor inicial de US$ 1,2 bilhão, mas termina oferecendo US$ 738 milhões;
- Impõe-se ao consórcio a venda à Gol por US$ 320 milhões.

Leiam os detalhes deste incrível negócio na VEJA desta semana.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Quem é bom já nasce pronto...

Do Blog do Reinaldo Azwevedo de 5/6/2008

Família
Ah, não posso fazer nada: vou ter de publicar. Terminado o horário político do PT, a Reinaldinha mais velha “invade” o escritório: “Pai, você viu o Lula dizendo que não é para ter medo se ser petista? É, não é para ter medo mesmo, é para ter vergonha”.

Vai longe essa menina!

domingo, 1 de junho de 2008

PAConversa...

Do Blog do Noblat de 1/6/2008

PAC não anda, mas empresas investem em infra-estrutura

Recursos destinados à infra-estrutura crescem entre o setor privado e a Petrobras

De R$ 15,7 bi do orçamento previstos para o PAC em 2008, apenas 0,74% foi desembolsado nos cinco primeiros meses do ano

De Fernando Canzian:

As obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que dependem do Orçamento federal seguem em ritmo considerado "lentamente ridículo" por empresários ligados à área de infra-estrutura.

Em contrapartida, a iniciativa privada, ao lado da estatal Petrobras e de alguns Estados, já tomou a dianteira na infra-estrutura do país.

Como reflexo disso, o ritmo da criação de empregos formais na construção civil ligada a obras de infra-estrutura superou pela primeira vez o das contratações do setor de edificações residenciais e comerciais.

Na quarta-feira, a Casa Civil apresenta novo balanço do PAC. Dados dos primeiros cinco meses do ano (até 28 de maio) do Siafi, em que consta a execução orçamentária federal, mostram que, de um orçamento de R$ 15,7 bilhões para o PAC autorizado para 2008, só 0,74% (R$ 116,7 milhões) foi desembolsado até agora.

Barraco...

Do Blog de Claudio umberto

01/06/2008 | 00:00

Novidade

A segurança do presidente Lula alugou um apartamento no condomínio Hill House, em São Bernardo do Campo (SP), por R$ 8.721,24 mensais.