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segunda-feira, 23 de junho de 2008

Para presidente da Petrobras, sistema de concessões deve ser alterado

Vejam só... demorou um pouco, mas o presidente da Petrobrás Sérgio Gabrielli demonstrou por que a reação da estatal à expropriação do seu patrimônio na Bolívia foi tão pífia: existe um compartilhamento de ideologias em torno da exploração de recursos minerais na AL. Agora que o Brasil imagina ser a nova Arábia Saudita (se bem que Lula já age como Sheik há tempos...) os tecnocratas querem alterar a regra do jogo para concessão de direitos exploratórios, arruinando ainda mais a credibilidade no Brasil quando se trata de respeito a contratos. O estado de direto no país está cada vez mais ameaçado.

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Por: Equipe InfoMoney
23/06/08 - 09h45
InfoMoney


SÃO PAULO - José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras, em entrevista ao jornal Financial Times afirmou que o Brasil precisa mudar a regulamentação da indústria petrolífera nacional para que essa se adapte à nova condição do País de grande produtor de petróleo.

Em relação às novas descobertas da estatal, recentemente Aloizio Mercadante disse ao FT que as avaliações iniciais indicam que as reservas possuem um potencial equivalente a 50 bilhões a 70 bilhões de barris de petróleo e gás, as quais seriam suficientes para colocar o País à frente da Rússia no ranking das nações produtoras da commodity.

Potenciais reservas
Gabrielli se recusou a comentar sobre o potencial das novas reservas, disse somente que no campo de Tupi perfurações realizadas recentemente comprovam a capacidade da reserva em torno de 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo e gás.

De acordo com o presidente da estatal, a certeza de encontrar novos campos petrolíferos utilizando-se do atual sistema brasileiro de concessões, seria como "convidar os investidores a comprar um bilhete premiado de loteria".

O sistema de concessões
No sistema de concessões vigente no Brasil, as companhias petrolíferas compram a concessão para exploração de blocos previamente demarcados, em certas ocasiões com a participação da própria Petrobras e, em retorno pelo risco envolvido nas operações, elas recebem o controle sobre as reservas descobertas, tendo que pagar royalties ao Estado.

No momento, a Petrobras está explorando o campo de Tupi em parceria com a inglesa BG e a portuguesa Galp. Também na região do pré-sal, parcerias incluem a Norse Energy, El Paso e a Shell.

Mudanças
Nenhuma mudança poderá ser efetuada nas concessões já garantidas, porém em futuras explorações Sérgio Gabrielli destaca a importância das alterações na regulamentação.

Ele é a favor do sistema de "produção compartilhada", pelo qual as reservas continuam como propriedade da nação e às companhias petrolíferas é dada uma fatia da produção.

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