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Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil
Olá! Somos um grupo de amigos preocupados com os rumos tomados pela nossa insólita Nação que, após anos de alienação intelectual e política que tolheu de muitos a visão do perigo, caminha a passos largos rumo a um socialismo rastaquera, nos moldes da ilha caribenha de Fidel, ou ainda pior. Deus nos ajude e ilumine nesta singela tentativa de, através deste espaço, divulgar a verdade e alertar os que estão a dormir sem sequer sonhar com o perigo que os rodeia. Sejam bem vindos! Amigos da Verdade

terça-feira, 1 de julho de 2008

Amigos...

Do Blog de Reinaldo Azevedo de 1/7/2008
Referência: PodCast de Diogo Mainardi

É o efeito Homer Simpson. Quando um caso se complica demais, a gente se distrai completamente e começa a pensar num macaco comendo uma banana. Foi o que aconteceu com os fatos relativos à Varig. Quer ver? Vou citar alguns termos recorrentes nos artigos sobre o assunto: Slots! Anac! 1º Vara de Justiça! Dívidas trabalhistas! Procurador-Geral da Fazenda Nacional! Agora diga: o que lhe veio à mente? Isso mesmo: um macaco comendo uma banana.

Mas o caso é mais simples do que parece. Basta se concentrar no que realmente importa. E o que realmente importa é o seguinte: a postura do governo mudou, depois que o compadre do presidente entrou no negócio? A resposta é sim. E a prova está nas arquivos dos jornais do período.

Roberto Teixeira assinou um contrato com a Volo em 17 de abril de 2006. No dia 20 de abril, três dias depois, a Folha de S. Paulo publicou:
"A ministra Dilma Roussef criticou duramente a cúpula da Anac, em dois telefonemas na noite de terça-feira, por causa da decisão do órgão de rejeitar a venda da Varig Log para a Volo".

Em 23 de abril, menos de uma semana depois da contratação de Roberto Teixeira, Zero Hora fez uma reportagem intitulada "Governo muda de rumo na crise da Varig". Está lá:
"A mudança de postura foi construída na última semana e tem papéis definidos. A decisão final segue na cabeça do presidente Lula e de Dilma, mas a frente das negociações foi tomada pelo ministro da Defesa, Waldir Pires - por determinação de Lula. À Anac cabe o monitoramento direto da situação".

Em 28 de abril, saiu em O Globo:
"Chama a atenção do mercado a mudança do tom do governo em relação à empresa. Se há bem pouco tempo, representantes do governo diziam que nada poderia ser feito pela Varig, agora o próprio presidente sinaliza boa vontade".

Em 29 de abril, foi a vez de O Estado de S. Paulo comentar a estranha reviravolta do governo:
"As declarações do presidente representam uma nova atitude do governo e se somam às da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Depois de semanas insistindo em que o governo não tinha nada a fazer pela Varig, na terça Dilma passou a defender uma solução com participação oficial".

Na última semana, entrevistado pela VEJA, Gilberto Carvalho ditou a linha de defesa de Lula, dizendo que, se Roberto Teixeira "vendeu alguma facilidade", o problema é dele. É a mesma linha de defesa adotada em 1997, quando um conselho do PT, que investigava as denúncias contra Roberto Teixeira, sugeriu que ele "teria cometido abuso de confiança com aproveitamento das relações de amizade com Lula".

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