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Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil
Olá! Somos um grupo de amigos preocupados com os rumos tomados pela nossa insólita Nação que, após anos de alienação intelectual e política que tolheu de muitos a visão do perigo, caminha a passos largos rumo a um socialismo rastaquera, nos moldes da ilha caribenha de Fidel, ou ainda pior. Deus nos ajude e ilumine nesta singela tentativa de, através deste espaço, divulgar a verdade e alertar os que estão a dormir sem sequer sonhar com o perigo que os rodeia. Sejam bem vindos! Amigos da Verdade

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

O RACIALISMO AVANÇA

No blog do Reinaldo

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Mais um esforço para oficializar o racismo no Brasil

Leiam o que vai abaixo. Volto no post seguinte.

Do G1, em São Paulo: A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado aprovou na quarta-feira (27) parecer favorável a projeto de lei do senador Paulo Paim (PT-RS) que promove a inclusão de afro-brasileiros no mercado de trabalho.O texto reserva para esse segmento da população 46% das vagas em empresas com mais de 200 empregados e 20% dos cargos em comissão do grupo de Direção e Assessoramento Superiores (DAS) da Administração Pública. As informações são da Agência Senado.
A proposta ainda será examinada agora pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) em decisão terminativa, ou seja, não deve passar pelo Plenário do Senado antes de seguir para a Câmara. O preenchimento dos cargos em comissão deverá ter a meta de 20% aumentada gradativamente, até que sejam ocupados por afro-brasileiros na mesma proporção que essas pessoas ocupam na população brasileira.
Emenda apresentada pelo relator, senador Papaléo Paes (PSDB-AP), determina o prazo de cinco anos após a promulgação da lei para que as empresas com mais de 200 empregados tenham 46% de afro-brasileiros em seus quadros. O senador explicou que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 46% da população brasileira é composta por negros.

Deficientes

A comissão também aprovou substitutivo do senador Flávio Arns (PT-PR) ao projeto do então senador Rodolpho Tourinho que define percentuais e critérios para a reserva de cargos e empregos públicos para pessoas com deficiência. De acordo com o projeto (PLS 382/03), entre 5% a 20% das vagas de concursos públicos devem ser reservadas para pessoas com deficiência. A proposta também determina que todos os órgãos da administração pública reservem pelo menos 5% de seus cargos e empregos para portadores de deficiência. O substitutivo do senador Flávio Arns incluiu a visão monocular e a perda auditiva unilateral total entre as deficiências.

Comentário:
Eis aí. A proposta de Paim embute uma mentira grotesca: a de que 46% dos brasileiros são negros. O Brasil tem 6% de negros. É que os militantes consideram “negros” os mestiços, nos mais variados graus. Um pai negro e uma mãe branca — ou o contrário — gerarão, para eles, necessariamente um negro, que vai conservando essa condição na medida da sua conveniência ou da conveniência da militância. Se esse mestiço tiver um filho com uma pessoa branca, a criança continuará negra... Por quê? Porque eles querem que seja assim.
Imaginem as dificuldades práticas para implementar a medida se aprovada. Cada empresa terá de ter um comissariado racial para ver se a cota está sendo cumprida. Caso não esteja, suponho que uma força estatal, de caráter repressivo, tenha de baixar no local para fazer a contagem. Como esse critério de Paim inclui todos os mestiços, será preciso que o sujeito de pele clara, mesmo descendente de negros num dos ramos da família, ou nos dois, prove a sua negritude com algum certificado de origem controlada. Como um vinho. Se não o fizer e estiver na cota dos negros, terá de ser demitido. Nesse caso, seria demitido em razão de quê? Ora, da cor da sua pele. Mas Paim acharia isso muito justo.
O ministro Ayres Britto disse ontem que vivemos a “era constitucional compensatória”, da “protagonização de segmentos minoritários”. Vai ver ela se traduz assim, dividindo uma nação em raças, estimulando brasileiros a lutar contra brasileiros. Já existem cotas nas universidades. Ainda se trata de um segmento minoritário. Transferir a questão para o mundo do trabalho é massificar a perspectiva racialista — quando, na prática, ela vem sendo eliminada pela própria dinâmica da sociedade. Ou o país não teria 40% de mestiços. De resto, é bem provável que essa participação até já exista, dada a presença maciça de mestiços, que Paim chama “negros”, na sociedade brasileira. A depender do Estado, é até maior. Noto que a proposta do senador nem mesmo considera as disparidade regionais. Se, em Santa Catarina, por exemplo, uma empresa tiver de contratar 46% de negros — mesmo os negros de mentirinha de Paim —, será preciso importá-los de algum outro estado. Talvez da Bahia: ali, caso se cumpra rigorosamente a cota de 46% (já que, para eles, mestiços são negros), então será preciso demiti-los.
Paim é o autor e grande promotor do Estatuto da Igualdade Racial (vejam no arquivo do blog), um verdadeiro guia de como oficializar o racismo no país. Ah, sim: um tucano deu a sua colaboração. Achou a idéia boa, só que pediu cinco anos para sua implementação...

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