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Olá! Somos um grupo de amigos preocupados com os rumos tomados pela nossa insólita Nação que, após anos de alienação intelectual e política que tolheu de muitos a visão do perigo, caminha a passos largos rumo a um socialismo rastaquera, nos moldes da ilha caribenha de Fidel, ou ainda pior. Deus nos ajude e ilumine nesta singela tentativa de, através deste espaço, divulgar a verdade e alertar os que estão a dormir sem sequer sonhar com o perigo que os rodeia. Sejam bem vindos! Amigos da Verdade

sábado, 15 de março de 2008

Jobim venderá tese do Foro de São Paulo nos EUA

Matéria na Folha de São Paulo - o assunto foi abordado por Reinaldo Azevedo em seu blog no post das 15h51min de 14 de março. Ele mesmo comenta: "A tese de um Conselho de Defesa ou de uma “OEA do B” é do Foro. Objetivo? Digamos que seria eliminar a “influência” americana no Continente. A Colômbia democrática, vocês sabem, sem a cooperação dos EUA no combate ao terrorismo, estaria mergulhada no caos. O caos que Jobim vai vender aos americanos."

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Jobim "venderá" conselho de defesa nos EUA

Ministro chega na terça a Washington para promover projeto do presidente Lula de orgão coordenado sul-americanoEle se reúne com colega da Defesa e com Rice; estratégia é ter simpatia de Washington à proposta e participação de Caracas

SÉRGIO DÁVILA - DE WASHINGTON

O ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, chega a Washington na terça para uma visita de quatro dias. Um dos objetivos é reforçar junto ao governo Bush a necessidade da criação de um conselho de segurança da América do Sul e obter apoio à iniciativa. O brasileiro será recebido por seu colega norte-americano, o secretário da Defesa Robert Gates, e pela secretária de Estado, Condoleezza Rice.Em 14 de abril, Jobim deve visitar Caracas, onde fará o mesmo com o venezuelano Hugo Chávez. Ambas as viagens acontecem como parte do plano do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de criação do Conselho Regional de Defesa, proposto por ele no dia 4 de março último, após a crise gerada pela operação militar colombiana no Equador.
Agora, Jobim testará as águas no Pentágono -os EUA não fariam parte do conselho, mas o fato de não oferecerem oposição a ele ajudaria o Brasil a ganhar a simpatia de aliados do país, como a Colômbia. Para tanto, o ministro da Defesa falará não só com Gates e Rice, mas também fará palestras à comunidade de defesa local.Então, fará o mesmo com Hugo Chávez. Com o apoio dos dois principais antagonistas do continente, o Itamaraty crê que a aceitação da idéia pelos demais países será mais fácil.
Jobim afirmou ontem, no Rio de Janeiro, já ter conversado preliminarmente com os ministros da Argentina e do Chile sobre o conselho. Rejeitou o rótulo de "Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) do Sul": "Queremos a formação de um grande plano de defesa coincidente, para o continente".Sobre as declarações de Rice de que os países devem cuidar de suas fronteiras de modo a evitar que escondam terroristas, Jobim disse que o Brasil "não tem problemas de fronteira". "Nossa grande fronteira é a Amazônia, que está toda monitorada", afirmou.
Sondagem com Rice
Lula tocou no tema em reunião com Rice na quinta-feira, em Brasília. Para ele, o Brasil poderia ser o representante de tal mecanismo junto ao Conselho de Segurança da ONU.
Se a criação da nova entidade contou com a simpatia da chefe da diplomacia americana, a representação na ONU não teve a mesma receptividade. À imprensa ela diria que não vê problemas na criação do conselho e que estava contando com a liderança brasileira.
Mas defendeu a Organização dos Estados Americanos (OEA) como um fórum natural para esse tipo de discussões. "Obviamente, a OEA é um meio hemisférico de coordenação", disse, referindo-se ao organismo regional com forte influência dos EUA. O país banca cerca de 60% do orçamento da entidade, com sede em Washington.O Brasil joga com o temor nos EUA do que o país chama de corrida armamentista venezuelana na América do Sul. A preocupação foi o assunto principal do depoimento do comandante-em-chefe do Comando Sul (Southcom, na sigla em inglês) ao comitê das Forças Armadas da Câmara dos Representantes, na quinta-feira.
Depois de afirmar que a resolução pacífica do conflito entre Colômbia e Equador foi "encorajadora", o responsável do Pentágono pela região diria ter "dificuldade em entender" por que o atual nível de armamento é necessário para a Venezuela. "Porque, como vimos, essa é uma região não-inclinada a ir à guerra, mas com capacidade de resolver pacificamente seus problemas", disse o almirante James Stavridis.

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