Do blog do Reinaldo Azevedo
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Um dos grandes mitos que assombram a cultura política brasileira é o de que as esquerdas que aderiram à luta armada e ao terrorismo queriam apenas o fim da ditadura e a democracia. Daí nasce a suposição do seu heroísmo — e, na maioria dos casos, é por isso que se pagam régias indenizações e pensões aos egressos daquele tempo ou a seus familiares. Raros são os casos em que a reparação decorre de alguma violência realmente praticada pela ditadura. Seu amor à democracia, como aqui já se evidenciou tantas vezes, é uma grotesca mentira. Queriam ditadura. No caso, uma ditadura comunista. E seus remanescentes, caudatários ou herdeiros continuam a querer a mesma coisa. E, como fica evidente a cada dia, não renunciaram à mentira como método e à violência como um instrumento de fazer política. A entrevista concedida por Valter Pomar a Diogo Schelp, editor de Internacional de VEJA, e a expulsão do jornalista de um dos debates do Foro de São Paulo evidenciam isso com clareza.
Pomar afirma em sua entrevista que não existe uma filiação ao foro, que ninguém é “membro” do grupo e sugere que as Farc, se inscritas, não seriam aceitas. Conversa mole. Os terroristas deixaram de comparecer à reunião porque sua vinculação com o narcotráfico se tornou de tal modo evidente, que nem mesmo a fachada ideológica de sua luta podia ser sustentada. Mas o grupo é um dos fundadores do foro, e a maioria dos seus integrantes é simpática à guerrilha. O próprio Pomar afirma que os “guerrilheiros” não podem aparecer porque “a guerra não permite”.
Anotem aí: em breve, o foro vai se transformar numa ONG internacional, pronta a receber recursos dos países ricos — a Fundação Ford, por exemplo, talvez não veja mal nenhum em financiar os valentes. Outra estratégia típica dessa gente é vestir a pele de cordeiro de organização humanitária. Ademais, ainda que as Farc não fizessem parte do Foro, o que é mentira, são poucos os grupamentos lá representados que têm compromisso mínimo com a democracia.
Expulsão
Quanto à expulsão de Diogo Schelp de uma dos debates, obra, tudo indica, do próprio Pomar — entrevistado pelo jornalista —, dizer o quê? Evidencia-se, assim, a democracia que eles querem. Segundo relata Schelp, ele foi o único profissional de imprensa a ser submetido a tal constrangimento. Pomar é um crítico do grupo que detém o poder no PT. Porque ele gostaria de melhorar o partido? Não. No petismo, a voz divergente consegue ser pior do que o establishment.
Quem somos
- PANACEIA POLÍTICA
- Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil
- Olá! Somos um grupo de amigos preocupados com os rumos tomados pela nossa insólita Nação que, após anos de alienação intelectual e política que tolheu de muitos a visão do perigo, caminha a passos largos rumo a um socialismo rastaquera, nos moldes da ilha caribenha de Fidel, ou ainda pior. Deus nos ajude e ilumine nesta singela tentativa de, através deste espaço, divulgar a verdade e alertar os que estão a dormir sem sequer sonhar com o perigo que os rodeia. Sejam bem vindos! Amigos da Verdade
sexta-feira, 23 de maio de 2008
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