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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Governo quer barrar divulgação dos gastos do cartão corporativo da Presidência

RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

Os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Franklin Martins (Comunicação Social) e Jorge Félix (Gabinete de Segurança Institucional) afirmaram nesta quarta-feira que estão convencidos de que uma eventual CPI dos Cartões Corporativos no Congresso não pressionará o governo federal a revelar dados considerados sigilosos.

Eles convocaram uma coletiva para reiterar a necessidade de manter secretas as informações que tenham como objetivo a segurança do presidente da República, do vice e de seus familiares.

"Eu não acredito que a CPI queira abrir esses dados. Não concordo em creditar ao Congresso [a possibilidade] de abrir [informações sobre] a segurança do presidente", disse Dilma.

Segundo os ministros, os dados relativos ao esquema de segurança da Presidência da República e à alimentação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice, José Alencar, de seu familiares e convidados serão mantidos sob sigilo.

"Por isso estamos reavaliando a revelação daquelas despesas que transferem algum tipo de risco ao presidente da República. Essas informações não mais estarão presentes no Portal [Transparência]", disse Félix.

CPI

Em um esforço para esvaziar a CPI mista dos Cartões Corporativos no Congresso, o governo federal mudou seu discurso hoje e passou a defender a instauração de uma comissão exclusivamente no Senado para investigar a utilização dos cartões.

Os governistas defendem que as apurações comecem em 1998, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e estendam-se até 2008.

O Planalto defende a apuração dos fatos pelo Senado, porque na Câmara perderia o controle das investigações. A crise envolvendo os cartões corporativos do governo começou no dia 23 de janeiro, quando a Folha publicou uma reportagem informando que os cartões, indicados para gastos como a compra de material, prestação de serviços e diárias de servidores em viagens, foram usados em 2007 para pagar despesas em loja de instrumentos musicais, veterinária, óticas, choperias, joalherias e em free shop.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse ter conversado hoje com o presidente Lula, que, segundo ele, apoiou a iniciativa. Com o aval de Lula, Jucá passou a recolher as assinaturas dos senadores --principalmente dos governistas.

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