Amigos: o material que segue é uma tentativa de resumir/transcrever um texto que, sugere-se, deve ser lido por todo brasileiro que deseja entender este país. Por razões de ordem ética e de lisura intelectual, declara-se que o texto foi lido e interpretado com um viés, digamos, “conservador”.
Seria de “direita”, se Paulo Maluf – como se sabe originário de tradicional família de “esquerda” – e José Sarney, um esquerdista desde criancinha, não fizessem parte da base de apoio do passageiro governo de esquerda que nos governa.
O autor da pesquisa, abaixo identificado, aparentemente propõe uma abordagem isenta, a menos da sua visão de educador, ou seja, é parcial – e admito-o correto! – quando ensina que, maior o nível de educação, menos arcaico se tornará nosso país.
Anotem:
A Cabeça do Brasileiro
Alberto Carlos Almeida
Editora Record, 2007
ISBN 978-85-01-07901-5
O autor é professor da Universidade Federal Fluminense.
e-mail do autor: alberto.almeida@ipsos.com.br
- “O país[Ele está falando do Brasil, claro] não é um bloco monolítico, mas uma sociedade profundamente dividida”. Começa aqui, ao inicio da Introdução, a constatação de uma reflexão cujo autor me esqueço (Luiz Gonzaga Beluzzo?) de que somos um misto de Bélgica e Índia – a Belindia. Agora está documentada e quantificada esta afirmativa.
- “No entanto, como a maior parte da população brasileira tem escolaridade baixa, pode-se afirmar que o Brasil é arcaico. Assim, a mentalidade de grande parte da sua população obedecerá às seguintes características:
- apóia o “jeitinho brasileiro”
- é hierárquico
- é patrimonialista
- é fatalista
- não confia nos amigos
- não tem espírito público
- defende a “Lei de Talião”
- é contra o liberalismo sexual
- é a favor de maior intervenção do Estado na economia
- é a favor da censura”
Muito bem amigos: que país se pode esperar de um povo que tem esta média de característica?
- Para a população de baixa escolaridade (portanto a maioria, óbvio...), não somente há uma detestável tolerância com a corrupção como – ainda mais importante! – para estas pessoas não há “esquecimento” da corrupção; a corrupção simplesmente não existe!!!
- “Ao contrário da moralidade norte-americana, a brasileira admite um meio-termo entre o certo e o errado”
- “Ao perguntar se o jeitinho é certo ou errado, a PESB (Pesquisa Social Brasileira) obteve resultados impressionantes. A questão divide a opinião dos brasileiros: exatamente metade da população acha correto, ao passo que a outra metade considera errado. Ou seja, vivemos em um país moralmente dividido e ambíguo.”
- Agora anotem esta; é desapontadoramente simples: “ Nós, brasileiros, queremos o Estado, independentemente de seu desempenho ou do desempenho da iniciativa privada” Encantador, não acham?
- “Nada surpreendente, porem, se analisarmos o que pensa o brasileiro médio sobre a censura: ele a apóia."
- “70% consideram que se deve manter o controle de preços de todos os produtos vendidos no Brasil”
Caros amigos da verdade: como podem ver – comprem o livro, comprem – vivemos em um país que ainda tem um longo, longo caminho a percorrer, até que valores modernos, aceito pela maioria das nações ditas “desenvolvidas”, sejam admitidos e validados pela média da população brasileira. O nome do jogo é educação! Simples assim...
Um comentário:
É verdade... um longo caminho ainda resta a ser trilhado em direção a um futuro melhor, e este caminho deve passar obrigatoriamente pela educação do brasileiro. O problema é que a esquerda encampou também o monopólio do discurso da educação (vide Cristóvam Buarque, Brizola e seus CIEPS, o "ideal" cubano de educação pública...) e, ainda pior, o monopólio da estratégia educacional, trocando a formação clássica calcada no correto conhecimento e uso da língua portuguesa, do domínio das ciências exatas e da lógica, por um "humanismo" ideológico que prima por conceitos politicamente corretos, formação da "cidadania" em detrimento do intelecto, desestímulo à competitividade por colocar todos na vala comum da não-repetência, entre outros descalabros. Assim, o processo educacional e de formação da pseudo-cultura nacional segue inexoravelmente o caminho da transformação da ferramenta educação em uma lavagem cerebral completa, que tolhe a capacidade de discernir o certo do errado e o bem e o mal, pois todos os conceitos são relativizados de acordo com a conveniência socialista.
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